Operação London Bridge: o que acontece após a morte da rainha

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Peter Nicholls -27.mai.2015/Reuters

A rainha Elizabeth 2ª reinou por 70 anos. Operação London Bridge define protocolo

Operação London Bridge, o codinome para os planos a serem implementados imediatamente após a morte da rainha Elizabeth, estava em alta nas redes sociais desde que o Palácio de Buckingham anunciou que a rainha havia sido colocada sob supervisão médica e a família real correu para a Escócia para estar ao seu lado.

A mensagem para comunicação da morte em todo o governo é “London Bridge is down”, de acordo com um artigo de 2017 publicado no jornal britânico “The Guardian”.

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A primeira-ministra, Liz Truss, será a primeira funcionária do governo a fazer uma declaração pública após o anúncio e, na sequência, deverá se reunir com o filho mais velho de Elizabeth, Charles, o próximo na linha de sucessão ao trono, antes de se dirigir publicamente à nação, de acordo com os planos dos documentos.

Os planos até delineiam medidas específicas para que, se a morte ocorresse no Castelo de Balmoral, como aconteceu, seu corpo sejá transportado de volta a Londres pelo trem real, com a primeira-ministra e outros funcionários programados para receber o caixão. Essa operação, por sua vez, se chama “Projeto Unicórnio”.

O funeral da rainha está provisoriamente planejado para ocorrer 10 dias após sua morte na Abadia de Westminster. Nos dias anteriores, Charles planeja visitar o Reino Unido e visitar a Irlanda do Norte e o País de Gales.

Elizabeth deverá ser enterrada na Capela de São Jorge no Castelo de Windsor, supostamente sua favorita das residências reais, na Capela Memorial do Rei George 6º, onde seu pai, a rainha-mãe e sua irmã, a princesa Margaret, foram sepultados. O corpo do falecido marido de Elizabeth, o príncipe Philip, que morreu no ano passado, será transferido para o mesmo lugar que sua esposa.

Com os planos sendo atualizados várias vezes por ano, os preparativos podem ter sido reformulados desde que os documentos foram obtidos pelo Politico no ano passado. Um artigo publicado pelo The Guardian em 2017 se tornou viral depois de delinear os planos para a morte de Elizabeth e comparar os preparativos com os planos feitos para monarcas britânicos anteriores.

Os planos iniciais da London Bridge foram delineados pela primeira vez na década de 1960, de acordo com o “The Guardian”, e desde cerca de 2000 reuniões sobre os planos ocorreram duas ou três vezes por ano. Quando o pai de Elizabeth, o rei George 6º, morreu em 1952 na propriedade da família real em Norfolk, Sandringham House, o Palácio de Buckingham foi informado de sua morte usando o código “Hyde Park Corner”, o nome de uma estação de metrô movimentada perto de sua residência em Londres, para evitar que telefonistas vazassem a informação da da morte do rei.
















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