A produtividade dos trabalhadores norte-americanos caiu no segundo trimestre, levando ao maior declínio na comparação anual já registrado, confirmou hoje (1º) o governo, mantendo a pressão de alta sobre os custos trabalhistas.
A produtividade fora do setor agrícola, que mede a produção horária por trabalhador, contraiu a uma taxa anualizada de 4,1% no último trimestre, informou o Departamento do Trabalho. O dado foi revisado para cima em relação ao ritmo de queda de 4,6% relatado antes, no mês passado. A produtividade caiu a uma taxa de 7,4% no primeiro trimestre.
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Economistas consultados pela Reuters esperavam que o ritmo de queda na produtividade fosse revisado para 4,5%.
A produtividade caiu 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, em vez da baixa de 2,5% estimada no mês passado. Ainda assim, foi o maior declínio ano a ano desde que o governo começou a acompanhar a série, no primeiro trimestre de 1948.
O declínio da produtividade, no contexto de um crescimento bastante forte do emprego, é provavelmente insustentável. Isso tem feito com que os economistas esperem que as contratações desacelerem nos próximos meses. A geração média de empregos foi de cerca de 461.300 postos por mês no primeiro semestre do ano e superou a economia geral.
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