Para a Montblanc, um smartwatch é mais que tecnologia de ponta no pulso. A maison, que acaba de lançar o Summit 3, traz o que há de mais moderno em termos de sistema operacional sem deixar de lado sua marca registrada: o design clássico da relojoaria fina.

“É o smartwatch para os entusiastas de relógios”, define o diretor de Novas Tecnologias da Montblanc, Felix Obschonka. Primeiro dispositivo além do Galaxy Watch 4 da Samsung a usar o sistema operacional Wear OS 3, do Google, o Summit 3 tem caixa feita à mão em titânio leve, mostradores configuráveis e opções de pulseiras em couro de bezerro feita à mão ou de borracha.

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“Um relógio é algo muito pessoal, algo que você usa e que você mostra. É importante termos algo que se parece com um relógio mecânico”, explica Obschonka destacando que o design vem em primeiro lugar para a Montblanc. “Você pode ser tão inovador quanto quiser, mas se você tem algo que não gosta de usar, não serve”.

O Summit 3 tem todas as funcionalidades dos mais modernos wearables, mas com o visual de um relógio mecânico. “Temos clientes que dizem que não gostam de sair à noite usando um acessório que parece um pequeno telefone de pulso”, brinca o diretor. “É acima de tudo um objeto de luxo para quem quer fazer um fashion statement”.

Em termos de funcionalidades, o novo modelo traz atualizações nos aplicativos de saúde e fitness, oferecendo rastreamento de passos, monitoramento do sono e medição de oxigênio no sangue, por exemplo. As opções de customização de design do mostrador são amplas para refletir a personalidade do dono. E, é claro, o dono do acessório de luxo pode fazer o download de seus aplicativos favoritos. Outra melhoria em relação ao modelo anterior é que o Summit 3 tem maior capacidade de bateria em comparação ao Summit 2.

Para a maison, incorporar tecnologia de ponta à sua relojoaria é uma aposta para atrair novos clientes que enxergam na inovação o ponto de partida para a aquisição de acessórios. “O smartwatch é um produto de tecnologia, e nós não somos uma empresa de tecnologia. O motivo para entrarmos nesse negócio é que vemos a tecnologia entrando em todos os aspectos da nossa vida, até em nossos pulsos”, explica Obschonka, ao contar como a grife decidiu entrar no mercado de relógios inteligentes, em 2017, sem perder suas características básicas. Para isso, os executivos da Montblanc partiram da ideia que o diferencial do produto seria a qualidade da relojoaria. “Queríamos fazer um relógio que é verdadeiro com quem nós somos: relojoeiros com paixão por relógios”.

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