Maersk vê problemas prolongados na cadeia de suprimentos

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Amanda Perobelli/Reuters

Contêineres da Maersk são vistos no porto de Santos

A Maersk aumentou hoje (2) a projeção de lucro operacional para 2022 pela segunda vez, após sua receita trimestral superar as estimativas com a persistência dos problemas nas cadeias de suprimentos globais mantendo as taxas de frete elevadas.

O setor de transporte marítimo registrou lucros recordes nos últimos trimestres devido a um aumento na demanda e aos bloqueios sanitários segurando contêineres nos principais portos da China, Europa e Estados Unidos.

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“O congestionamento nas cadeias de suprimentos globais, levando a taxas de frete mais altas, continuou por mais tempo do que o inicialmente previsto”, disse a Maersk em comunicado.

Agora, a empresa dinamarquesa espera um Ebitda de cerca de US$ 37 bilhões contra os US$ 30 bilhões da projeção mais recente. Inicialmente, a Maersk estimava um Ebitda anual de US$ 24 bilhões.

A nova projeção é baseada em uma normalização gradual no transporte marítimo de contêineres no quarto trimestre deste ano. A expectativa anterior tinha como base que isso acontecesse no início do segundo semestre.

A Maersk, uma das maiores transportadoras de contêineres do mundo, com uma participação de mercado de cerca de 17%, disse em junho que é improvável que o custo do transporte de mercadorias diminua em breve devido a uma série de pressões inflacionárias.

Por volta de 11h20 (horário de Brasília), as ações da Maersk avançavam 1,5%.

A receita da empresa no segundo trimestre ficou em US$ 21,7 bilhões, acima dos US$ 19,7 bilhões projetados por analistas em uma pesquisa compilada pela própria companhia.

O Ebitda ajustado foi de US$ 10,3 bilhões, comparado a US$ 8,2 bilhões em estimativa de analistas.

A Maersk deve publicar um conjunto completo de resultados do segundo trimestre em 3 de agosto.

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