Um relatório da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado em junho aponta que 14,5% dos investidores brasileiros compram criptomoedas. Isso representa cinco vezes mais que os franceses (3%) e nove vezes mais que os ingleses (1,5%). Outra pesquisa, esta da Binance, mostra que 4% da população mundial já utilizou cripto em algum momento.
Dados do Banco Central de 2021 mostram que R$ 300 bilhões foram movimentados em exchanges centralizadas. Em maio de 2022, conforme a Receita Federal, houve recorde de R$ 15,4 bilhões em 2.025 milhões de operações. Na outra ponta estão os investimentos tokenizados, que já chegam a R$ 82 milhões, segundo dados da Anbima.
A tokenização de ativos é resultado da maturidade do ecossistema de inovações e de novas tecnologias. Os tokens estão em todas as áreas e vão além de formas de pagamento. “Muitos empresários começaram a enxergar o valor da tokenização, que, além de muito seguro para transações, é eficiente e vantajoso”, explica Roberto Cardassi, CEO e fundador da BlueBenx, plataforma de serviços multifinanceiros conectada à blockchain.
Mesmo não sendo um mercado tão novo, a ideia de cripto, para muitos, ainda se resume às moedas digitais. Mas existem diversos projetos como tokens não fungíveis (NFTs), finanças descentralizadas (DeFi), Metaversos, Storage, Bridges, GameFi, entre outros.
Empresas e investidores pessoas físicas estão aguardando os impactos da nova regulação para entrarem na criptoeconomia. Além disso, diversos países estão estudando e implantando os CBDCs, as moedas digitais dos bancos centrais.
“As criptomoedas vão aparecer no dia a dia naturalmente. Existem mais de 19 mil ativos e mais de 300 empresas do tipo no mundo. É um novo segmento de negócio que quer ser reconhecido e regulamentado”, afirma Cardassi.
A brasileira BlueBenx nasceu em 2018 para aproximar investidores dessas novas formas de investimento. Além do app, que permite a compra de criptoativos, ela faz a gestão dos recursos de seus clientes dentro desse ecossistema. “Somos especialistas em ativos digitais. Muitas vezes, o cliente quer entrar nesse mundo, mas não quer colocar em risco seu patrimônio. Então criamos uma forma de entregar performance por meio de tecnologia e ciência de dados”, explica William Batista, vice-presidente de operações. Com essa proposta, a BlueBenx já conquistou mais de 22 mil clientes, grande parte deles do estrato de alta renda.
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