Os preços ao consumidor arrefeceram e a alta do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou a 0,60% em julho, contra 0,74% no mês anterior, mostraram hoje (18) dados da Fundação Getulio Vargas (FGV).
A expectativa em pesquisa da Reuters era de que o índice subiria 0,46% no mês. Com o resultado de julho, o IGP-10 passou a acumular avanço em 12 meses de 10,87%.
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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, passou a subir 0,42% no mês, depois de alta de 0,72% no mês anterior. Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços, a desaceleração foi motivada por quedas nos custos de gasolina (-1,49%) e energia (-1,45%), que refletiram parcialmente a redução do ICMS.
Por outro lado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, acelerou a alta a 0,57% em julho, de 0,47% antes.
A inflação ao produtor avançou sob influência dos preços de alimentos e combustíveis, disse Braz, destacando as disparadas de 16,30% do leite industrializado e de 10,91% do diesel.
De acordo com o especialista, a alta do IPA só não foi mais forte por conta da queda nos preços de commodities importantes –como minério de ferro, milho e algodão– diante de temores internacionais de recessão.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,26% em julho, depois de avançar 3,29% em junho.
O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
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