Elon Musk entrou com um recurso ontem (15) contra o pedido do Twitter para acelerar o julgamento sobre o plano de encerramento do acordo de compra da empresa de rede social por US$ 44 bilhões.
Os advogados de Musk, em documentos arquivados na Corte da Chancelaria de Delaware, disseram que o “pedido injustificável” do Twitter para levar o caso de fusão a julgamento em dois meses deve ser rejeitado.
Acompanhe em primeira mão o conteúdo do Forbes Money no Telegram
Este é o movimento mais recente do que promete ser um grande confronto legal entre Twitter e Musk. A empresa com sede em São Francisco está tentando resolver meses de incerteza sobre seus negócios, enquanto Musk tenta se afastar do acordo pelo o que ele diz ser um problema de “bot de spam” do Twitter.
O Twitter processou Musk na última terça-feira por violar o acordo de compra da plataforma de mídia social, pedindo ao tribunal de Delaware que ordene à pessoa mais rica do mundo a concluir a fusão ao preço acordado de US$ 54,20 por ação.
A empresa solicitou que o julgamento começasse em setembro, uma vez que o acordo de fusão com Musk termina em 25 de outubro.
“O pedido repentino do Twitter por mais velocidade após dois meses de demora e ofuscação é a tática mais recente da empresa para encobrir a verdade sobre as contas de spam por tempo suficiente até levar os réus ao arquivamento”, disse o documento.
Os advogados de Musk argumentaram que a disputa sobre contas falsas e de spam é fundamental para medir o valor do Twitter e extremamente intensiva em fatos e especialistas. Eles disseram que isso exigirá um tempo substancial de investigação e solicitaram uma data de julgamento em ou após 13 de fevereiro do próximo ano.
A estrutura de financiamento da dívida assinada pelos bancos para a aquisição da plataforma por Musk expira em abril de 2023, o que significa que se o julgamento começar em fevereiro e não terminar em abril, o acordo pode sucumbir.
O Twitter se recusou a comentar o movimento mais recente de Musk.
O post Elon Musk pede que tribunal rejeite pedido do Twitter por julgamento rápido apareceu primeiro em Forbes Brasil.