O Ibovespa opera em queda de 2,37% na abertura do pregão de hoje (17), a 100.333 pontos perto das 10h20, horário de Brasília. As negociações da volta do feriado de Corpus Christi devem ser marcadas por ajustes nos preços das ações, acompanhando as movimentações vistas no exterior.
Com o mercado fechado ontem (16), os investidores terão o dia para repercutir a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), que elevou a taxa Selic em 0,50 ponto percentual na última quarta-feira (15), atingindo 13,25% ao ano.
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Para a próxima reunião, o Banco Central sinalizou alta menor ou igual a do evento desta semana.
No cenário corporativo, a expectativa está em torno do possível anúncio da Petrobras (PETR3 e PETR4) sobre o reajuste no preço dos combustíveis.
O dólar sobe 1,97% ante o real por volta das 10h10. A moeda era negociada a R$ 5,1254.
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York operam em recuperação, após fortes perdas de ontem (16) com o receio de desaceleração econômica global, em meio às políticas de aperto monetário. Na quarta-feira, o Federal Reserve (banco central norte-americano) elevou a taxa de juros em 0,75 ponto percentual.
Na Ásia, as ações da China fecharam em alta pela 3º semana consecutiva, desafiando uma onda global de liquidação de ações, uma vez que os investidores começam a ver a política monetária de Pequim como suporte para os ativos que se beneficiarão da reabertura econômica depois da Covid e do estímulo massivo.
Por lá, o Banco do Japão (BoJ) manteve os juros ultrabaixos hoje e prometeu defender seu teto para os rendimentos dos títulos com compras ilimitadas, contrariando uma onda global de aperto monetário numa demonstração de determinação em se concentrar em apoiar a recuperação econômica.
O Hang Seng, de Hong Kong, valorizou 1,10%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em recuo de 0,26%. Já na China continental, o índice Shanghai cresceu 0,96%; e no Japão, o índice Nikkei perdeu 1,77%.
Na Europa, a inflação anual subiu para um recorde de 8,1% em maio, em linha com a estimativa preliminar e quatro vezes acima da meta do Banco Central Europeu (BCE), ressaltando seus planos de aumentar as taxas de juros no próximo mês na tentativa de domar o crescimento dos preços.
Inicialmente impulsionada pela escassez da oferta pós-pandemia e pelo aumento dos preços da energia após a invasão russa da Ucrânia, a inflação torna-se agora cada vez mais ampla, afetando diversos setores, como alimentos, serviços e bens de uso diário.
O Stoxx 600 ganhava 0,88%; na Alemanha, o DAX sobe 0,83%; o CAC 40 em alta de 0,79% na França; na Itália, o FTSE MIB sobe 1,51%; enquanto o FTSE 100 tem valorização de 0,83% no Reino Unido.
Commodities
Os contratos futuros de minério de ferro estenderam as perdas pela sexta sessão seguida na bolsa de Dalian, marcando a queda semanal mais acentuada em quatro meses. A movimentação negativa pode ser explicada pela escolha das siderúrgicas chinesas de reduzir a produção em meio a lucros fracos e perspectivas de demanda deterioradas.
O contrato mais negociado na bolsa de commodities de Dalian encerrou as negociações diurnas em queda de 5,9%, a 821,50 iuanes (US$ 122,64) a tonelada, após cair mais cedo para 815,50 iuanes, o menor nível desde 26 de maio. (Com Reuters)
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