Quais as ações que mais subiram e caíram em 2022?

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Getty Images/Teera Konakan

Um levantamento feito pela Economatica a pedido da Forbes mostrou os papéis que registraram as maiores valorizações e desvalorizações entre 1º de janeiro e a última sexta-feira (27)

Os primeiros cinco meses do ano foram marcados por movimentações mais agressivas na política monetária brasileira contra a inflação, além da guerra na Ucrânia e fortes oscilações do câmbio, fatores que influenciam diretamente as quedas e altas de diversas ações do índice Ibovespa.

Um levantamento feito pela Economatica a pedido da Forbes mostrou os papéis que integram o índice e registraram as maiores valorizações e desvalorizações entre 1º de janeiro e a última sexta-feira (27). Do lado positivo da pesquisa, as ações da Cielo (CIEL3) se destacaram, subindo 76,3% no período ante a queda de 65,7% no acumulado de 2021.

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Os papéis, que vinham perdendo fôlego desde o início da “guerra das maquininhas” em 2018, atingiram o seu menor valor em dezembro de 2021, quando eram negociados a R$ 1,92, e voltaram a subir no início deste ano.

O balanço financeiro do 1º trimestre da companhia mostrou uma alta de 36% no lucro líquido, que atingiu R$ 185 milhões e ficou próximo aos patamares vistos no período pré-pandemia.

A segunda posição da lista ficou para a 3R Petroleum (RRRP3), que abriu seu capital na Bolsa de Valores brasileira em novembro de 2020, com ações cotadas a R$ 21.

De janeiro a maio de 2022, os papéis da petrolífera valorizaram 45,9%, acompanhando as movimentações do preço da commodity, que subiu mais de 30% no mesmo período.

O terceiro lugar foi conquistado por ativos da SLC Agrícola (SLCE3), primeira empresa do agronegócio a entrar no índice Ibovespa – ela integra a carteira teórica desde o início de maio.

Os papéis da companhia subiram 42,1% nos primeiros cinco meses do ano, ultrapassando a valorização de 39% do acumulado de 2021. Desde o IPO, em 2007, a alta dos ativos atingiu cerca de 700%. No 1º trimestre, o lucro da companhia subiu 152%, para R$ 797 milhões.

Do lado negativo do índice, as ações do Banco Inter (BIDI11) registraram a maior queda do ano. Os papéis, que estão em queda livre desde junho de 2021, recuaram 54% nos primeiros cinco meses do ano.

Apesar da desvalorização das ações, o banco registrou alta de 31,8% no lucro líquido do 1º trimestre de 2021, com R$ 27,4 milhões.

A segunda maior queda, segundo o levantamento, foi das ações da Embraer (EMBR3), que perderam 48,9% no período analisado. A empresa vem apresentando resultados financeiros fracos desde o início da pandemia, quando viu o número de pedidos de aeronaves cair drasticamente.

Nos primeiros três meses de 2022, a fabricante de aviões teve prejuízo líquido de R$ 428 milhões e reduziu em 31% a sua receita líquida na comparação anual.

Na 3ª posição estão os papéis da Locaweb (LWSA3), empresa que abriu capital na Bolsa no início de 2020 e foi o IPO de maior sucesso daquele ano. Os ativos recuaram 46,6% de janeiro a maio. A empresa registrou lucro líquido de R$ 4,5 milhões nos primeiros três meses do ano.

Confira as listas completas

Maiores altas:

1º Cielo (CIEL3) +76,3%
2º 3R Petroleum (RRRP3) +45,9%
3º SLC Agrícola (SLCE3) +42,1%
4º CPFL Energia (CPFL3) +41,4%
5º Hypera (HYPE3) +39,4%
6º Petrorio (PRIO3) +38,9%
7º Minerva (BEEF3) +35,5%
8º Eletrobras (ELET6) +34,6
9º Banco do Brasil (BBAS3) +34,6
10º Eletrobras (ELET3) +32,5

Maiores quedas:

1º Banco Inter (BIDI11) -54%
2º Embraer (EMBR3) -48,9%
3º Locaweb (LWSA3) -46,6%
4º Magazine Luiza (MGLU3) -44,6%
5º Meliuz (CASH3) -39,5%
6º Alpargatas (ALPA4) -38,3%
7º Via (VIIA3) -38,1%
8º Natura (NTCO3) -33%
9º BRF (BRFS3) -32,3%
10º Marfrig (MRFG3) -32%

Fonte: Economatica

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