Começo o artigo de hoje, leitor, evocando a calipígia artista Rita Cadillac, cujo rebolado levou ao delírio, na década de 1980, mancebos espalhados por todo este Brasil. Em seu sucesso É bom para o moral, Rita utilizou o vocábulo moral, o qual costuma gerar uma certa confusão entre os falantes. Vejamos.
Na música em questão, a cantora diz “É bom para o moral”, ou seja, para a disposição, para o brio. Nesse caso, palavra masculina, refere-se a um estado de ânimo, de espírito. Dependendo do contexto, poder-se-ia dizer até que se trata de um sinônimo de coragem.
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Todavia, moral também pode designar as regras de conduta e de costumes estabelecidos e admitidos por uma sociedade, relacionando-se, por conseguinte, àquilo que se considera correto, ético. Nesse caso, passa a ser um verbete feminino.
Tendo isso em vista, resta esclarecer a diferença entre amoral e imoral. No primeiro caso, tem-se a ideia de algo que não contraria nem anda em conformidade com a moral; no segundo, entretanto, ocorre uma contrariedade a ela.
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Pronto! Graças à Rita Cadillac, você aprendeu a diferença entre o moral, a moral, amoral e imoral. E isso foi muito bom para o seu moral, não negue.
Até semana que vem.
Cíntia Chagas é uma professora que sempre leva humor e conhecimento ao público. Escritora de dois best-sellers da editora HarperCollins, ela coleciona milhares de alunos nos cursos virtuais que ministra. Palestrante e instagrammer, provou que irreverência, humor e educação podem e devem andar juntos.
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