Criada em janeiro de 2022 por Caio Barbosa e seu colega Gabriel Polverelli, a startup Lumx Studios nasceu com uma coleção de NFTs. A 55Unity vendeu, em 24 horas após seu lançamento, R$ 2 milhões em tokens de um ecossistema que reúne mais de 18 mil pessoas em comunidade. Atualmente, a empresa se posiciona como uma plataforma com soluções voltadas ao metaverso. Outro projeto de destaque para a startup foi desenvolvido em parceria com a Reserva. No início de abril, a ReservaX, coleção de NFTs, faturou mais de R$ 1 milhão em 12 horas.
Na ocasião, Rony Meisler, fundador e CEO da Reserva, reforçou o papel dos NFTs na estratégia da marca. “A moda ainda está experimentando a tecnologia do blockchain principalmente por meio de projetos de marketing e lealdade. Quando vendem um NFT, não vendem apenas uma peça escassa de arte, mas principalmente uma chave única criptografia e digital para destravar um conjunto de benefícios de marca para seus compradores.” À Forbes Brasil, Caio Barbosa fala sobre a importância do ecossistema de Web3 e as oportunidades por trás dos NFTs.
LEIA TAMBÉM: Por que a Reserva vai investir em NFTs? CEO e fundador explica
O potencial da Web3
“Somos uma startup com pouco mais de 3 meses de vida e alcançamos resultados acima de nossas expectativas. Todo esse movimento de Web3 está apenas começando e, por estarmos nos posicionando desde então, oportunidades gigantescas passaram a chegar até nós. Nosso primeiro lançamento, a coleção 55Unity, nos testou no mercado global; o projeto da Reserva, no nacional. Ambos nos trouxeram inúmeros aprendizados que nos permitiram refinar e aperfeiçoar a forma de trabalhar.”
Recorde de vendas
“Existe três fatores que eu atribuo ao sucesso de vendas nos dois casos. Arte, pois a coleção possui estilo artístico bem característico. O artista da coleção, Rodrigo Wolff, é genial. Comunidade, pois é o fator crucial para o sucesso de uma coleção de NFTs. No dia do lançamento, tínhamos cerca de 20 mil pessoas em nosso servidor do Discord, além de 18 mil seguidores em nosso Twitter. As pessoas estavam muito engajadas e ansiosas pelo lançamento. E utilidade, tendo em vista que o projeto possui um roadmap com foco em longo prazo, que traz aspectos tais como uma moeda própria, séries animadas, histórias em quadrinhos, um jogo, e muito mais.”
LEIA TAMBÉM: Startup brasileira lança coleção de NFTs que já vale mais de R$ 2 milhões
O futuro do NFT
“A Lumx nasceu com o propósito de ser um ecossistema de projetos interoperáveis na Web3. Iniciamos esse movimento ao lançar nossa primeira coleção, e estamos evoluindo na tese a partir do desenvolvimento de outros produtos que estarão interligados. Acreditamos que a adoção em massa dos NFTs está se aproximando, mas, para que isso ocorra, o mercado precisa amadurecer bastante. Temos planos para iniciativas que buscarão facilitar esse amadurecimento. Queremos que a Lumx seja o nome que vem à cabeça ao se falar em Web3 no Brasil.”
Oportunidades possíveis
“NFTs possibilitam a transformação da forma como marcas se comunicam e interagem com seus consumidores. Ao remover a necessidade de um intermediário, há maior flexibilidade e liberdade para explorar diferentes modelos de negócio, além de potencializar os ganhos. Criadores têm agora a possibilidade de conectarem-se com seu público de maneira nunca antes vista por meio de DAOs (organizações autônomas descentralizadas), tokens e comunidades. De maneira mais prática, pode-se utilizar NFTs como, por exemplo, em ingressos para um evento, como foi feito na Veecon, grande conferência sobre Web3 criada pelo empresário Gary Vee. Recompensa de uma competição esportiva que garante à atleta vencedora diversos tipos de utilidades. A representação digital tokenizada de um bem físico, como a Nike fez com seus CryptoKicks. Um passe para um clube exclusivo, como inicialmente foi pensado o Bored Ape Yacht Club e uma roupa para seu avatar no metaverso. As possibilidades são muitas.”
O post Conheça a startup que fez a Reserva vender NFTs em tempo recorde apareceu primeiro em Forbes Brasil.