Investidor-anjo, a expressão tão comum ao mundo das startups, guarda muito mais história e significado do que imaginamos. O termo surgiu na década de 1920 nos teatros da Broadway, em Nova York. Na época, empresários bancavam os altos custos das produções teatrais, apoiavam a execução da peça e participavam de seu retorno financeiro. Aos poucos, eles começaram a ser conhecidos como “anjos”.
Pietro Bonfiglioli, fundador da Fisher, Venture Building que conecta startups e empresas em busca de inovação, destaca que o conceito evoluiu e hoje é usado para definir pessoas físicas, normalmente profissionais ou empresários bem-sucedidos, que investem capital próprio em startups. “Esses investidores podem se associar também a grupos de anjos e fazer esses aportes em conjunto.”
De acordo com um levantamento feito por uma de investidores-anjo, a estimativa é de que, em 2021, esse tipo de aporte deve ter sido de R$ 80 milhões, considerando as principais redes de investidores-anjo do Brasil.
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Por que esse perfil de investidor é importante?
“Apesar de não assumirem uma posição executiva na empresa, investidores-anjo aportam capital financeiro, fornecem também capital intelectual, apoiando o empreendedor com sua experiência, conhecimento e networking. Por isso, ficaram conhecidos como Smart-Money. Essa atuação aumenta muito as chances de sucesso da startup, além de acelerar o crescimento”, reforça Pietro.
Em que fase de uma startup ele é fundamental?
Muito importante para startups, o investimento-anjo, deve ser direcionado a empresas em momentos específicos para que seja relevante. “Ele é fundamental nos estágios mais iniciais do ciclo de vida das startups, principalmente pelo componente do Smart-Money. Além do volume investido por pessoas físicas ser menor e fazer mais sentido nas fases iniciais”, finaliza Pietro.
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