A PF (Polícia Federal) deflagrou hoje (6) uma operação para investigar possível gestão fraudulenta na BB Consórcios, unidade do Banco do Brasil.
O BB (Banco do Brasil) disse em nota que assim que identificou irregularidades na BB Consórcios informou às autoridades policiais, que iniciaram as investigações. O banco também afirmou que continua contribuindo com as investigações.
Cerca de 20 polícias federais cumprem oito mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Paraná e no Distrito Federal como parte da chamada Operação Consórcio 200, afirmou a PF em comunicado à imprensa.
O inquérito foi instaurado em 2021, após o próprio BB encaminhar notícia crime com um resultado de uma auditoria de duas operações de consórcio, no valor de R$ 100 milhões, segundo a PF.
As operações foram aprovadas como consórcio de veículos, mas teriam sido utilizadas para outros fins.
O BB afirmou que identificou as irregularidades em 2020 e que em agosto daquele ano destituiu os executivos da BB Consórcios investigados e “nomeou novos gestores para facilitar a apuração completa dos fatos”. A instituição não informou quais eram os executivos.
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Segundo o banco, “praticamente” todos os valores envolvidos nas irregularidades foram recuperados pela BB Consórcios “como resultado das medidas adotadas durante as apurações”. O BB não deu detalhes sobre o montante.
A PF disse que o pagamento das operações não foi executado regularmente, o que obrigou o BB a cobrir parte considerável do contrato.
A operação financeira pode ser caracterizada como gestão fraudulenta, o que geraria pena de prisão de três a 12 anos e multa, enquanto o uso do produto, após a análise das quebras de sigilo fiscal e financeiro, pode ser enquadrado em crime de lavagem de dinheiro, de acordo com o comunicado da PF.
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