Preparar o café da manhã com um comando de voz. Reduzir ou aumentar a claridade da sala sem mover um botão. Fechar as cortinas apenas com um sinal sonoro. As casas inteligentes não são mais elementos de ficção. Elas estão em funcionamento, já são realidade para milhões de pessoas e movimentam uma indústria cada vez mais lucrativa e com crescimento anual de dois dígitos.
Estudo da Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (Aureside) identificou que, em 2020, o número de residências no Brasil com algum tipo de sistema automatizado era de 2 milhões. No ano de 2016, esse índice não passava de 300 mil. Para até 2025, as previsões da entidade são de um crescimento anual de 22% e receita estimada em R$ 16 bilhões. Para João Paulo Alqueres, da Iara Digital, startup especializada em assistentes de voz, a automação residencial representa um mercado real, lucrativo e em pleno crescimento.
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“A automação se dá através da junção de eletrodomésticos e eletrônicos preparados para serem operados de forma automática ou por comandos de voz ou no celular. Existem diversos players no Brasil que criam produtos para este tipo de categoria chamada de Casa Inteligente, dentre eles Positivo, Smarteck, Steck e Philips, para citar alguns”, explica João.
O especialista reforça que a automação de uma casa ou apartamento começa com uma conexão que dê suporte a todos os sistemas. “Sua casa precisará estar totalmente conectada por uma rede sem fio (recomenda-se as redes mesh) para que os aparelhos consigam receber instruções que podem sair de dispositivos inteligentes como caixa de som com o serviço Alexa ou Google Assistente, além de aplicativos de celular”.
A seguir, algumas recomendações de João Paulo sobre os itens básicos para automação dos principais cômodos de uma casa. Vale lembrar que os valores variam de acordo com os modelos, marca e também quantidade dos equipamentos utilizados, mas representam uma estrutura básica.
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