A Petrobras não vê risco no suprimento de carga importada de GNL (gás natural liquefeito) diante da crise na Ucrânia, mas observa “impacto bastante significativo em custo”, disse a jornalistas hoje (24) o diretor-executivo de Refino e Gás Natural da petroleira, Rodrigo Costa.
De qualquer forma, o executivo reconheceu que a empresa acompanha “bem de perto todos esses movimentos e as novas realidades de suprimentos tanto para Europa quanto para a Ásia, em função desses eventos geopolíticos” recentes.
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“A gente não vê risco na questão de movimentação de carga (de GNL) para atender aos nossos compromissos contratuais, o que nós vemos, sim, é um impacto bastante significativo em custo”, disse o executivo, durante coletiva de imprensa sobre os resultados do quarto trimestre.
“A gente já vê movimentações de precificações de GNL voltando ao patamar de US$ 30 por milhão de BTU, que seria o equivalente a cerca US$ 300 por barril, patamares extremamente elevados que trazem onerosidade maior ao custo de regaseificação.”
O executivo pontuou ainda que houve uma redução da demanda de gás por usinas termelétricas no país neste ano, diante de uma recuperação dos reservatórios de hidrelétricas, o que permitiu uma queda da exposição da companhia em relação a volumes importados de GNL.
As importações de GNL da petroleira caíram no primeiro bimestre para média de 14 milhões de metros cúbicos ao dia (m³/d), contra 24 milhões de m³/d na média do quarto trimestre.
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