Os preços de importados nos Estados Unidos tiveram a maior alta em quase 11 anos em janeiro, em meio ao salto nos custos de energia e problemas nas cadeias de oferta, na mais recente indicação de que a inflação alta pode persistir por um tempo.
Os preços de importados subiram 2,0% no mês passado, maior alta desde abril de 2011, depois de recuo de 0,4% em dezembro, disse o Departamento do Trabalho dos EUA hoje (16).
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Nos 12 meses até janeiro, a alta dos preços acelerou a 10,8%, ante taxa de 10,2% em dezembro.
Economistas consultados pela Reuters projetavam avanço de 1,3% dos preços de importados, que excluem tarifas.
O relatório foi divulgado após a notícia ontem (15) de que os preços ao produtor tiveram a maior alta em oito meses em janeiro. Os preços ao consumidor também subiram com força no mês passado, com a taxa anual de inflação registrando o maior patamar em 40 anos.
Os preços de combustíveis importados dispararam 9,3% no mês passado, enquanto os de petróleo saltaram 9,5% e os custos de alimentos importados aceleraram 3,6%.
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Excluindo combustíveis e alimentos, o chamado núcleo dos preços, a inflação de importados foi de 1,1%, de 0,6% em dezembro. Na base anual, a alta foi de 6,2% em janeiro.
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