Café tem máxima de mais de 10 anos em NY com menores estoques

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Ramo de pé de café

Queda na produção no Brasil impacta valor global do café

Os contratos futuros do café arábica marcaram um máxima de mais de dez anos na bolsa ICE hoje (9), com o mercado monitorando a redução de estoques certificados enquanto sente os efeitos de problemas climáticos para a oferta do Brasil, maior produtor e exportador global.

O contrato maio do arábica operava a cerca 3,7%, ou 9 centavos, a US$ 2,585 por libra-peso, por volta das 14h30 (horário de Brasília).

Os operadores disseram que há pouco comércio acontecendo no Brasil, com torrefadores de arábica comprando apenas dentro da necessidade em meio à alta dos preços.

Os estoques de arábica certificados da ICE caíram ontem para 1,06 milhão de sacas, o menor nível em 20 anos, uma queda acentuada em relação aos 1,54 milhão de sacas vistos no final de 2021.

A redução ocorre em meio a uma menor disponibilidade do produto do Brasil, após um ano de baixa no ciclo do arábica e efeitos climáticos, como seca e geadas em 2021.

“Os atuais níveis de preço refletem a entressafra de um ciclo produtivo menor no Brasil, os impactos das adversidades climáticas, como as estiagens e elevadas temperaturas, que comprometeram a capacidade de 2021/22 e das temporadas cafeeiras futuras”, disse o diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Marcos Matos.

“Além disso, tivemos a ocorrência das geadas no ano passado, as quais afetaram o rendimento da safra 2022/23”, comentou ele à Reuters.

Segundo o diretor-geral do Cecafé, esse cenário, aliado aos gargalos logísticos, “limitou e limita a capacidade dos operadores locais e internacionais para recompor os estoques globais, o que tem gerado impulso nas cotações”.

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