Marfrig confirma participação em follow-on da BRF; veja os destaques do Forbes Radar

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No Forbes Radar de hoje (31), a processadora de carnes Marfrig confirmou que seu conselho de administração aprovou a participação da companhia no follow-on da BRF, de quem é acionista minoritária. No ano passado, a Marfrig elevou sua participação na BRF para pouco mais de 30%.

Já a Eneva informou que não chegou a um acordo com a Petrobras em torno da aquisição do Polo Urucu. O seu CFO, Marcelo Habibe, afirmou que as partes não conseguiram concordar sobre o preço do ativo.

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Veja estes e outros destaques corporativos do dia:

Marfrig (MRFG3)

A Marfrig Global Foods informou ao mercado que seu conselho de administração aprovou a participação da companhia em follow-on da BRF, de quem é acionista minoritária, conforme ata de reunião divulgada pela empresa.

A BRF anunciou na última semana que seu aumento de capital por meio de follow-on foi aprovado em assembleia, e a Marfrig já era vista pelo mercado como uma das principais interessadas, pois teria a chance de aumentar sua posição acionária na BRF, sem disparar a chamada “poison pill”.

No ano passado, a Marfrig elevou sua participação na BRF para pouco mais de 30%.

Eneva (ENEV3)

A Eneva anunciou que não chegou a um acordo com a Petrobras em torno da aquisição do Polo Urucu.

O CFO da Eneva, Marcelo Habibe, afirmou que as partes não conseguiram concordar sobre o preço do ativo, localizado na Bacia do Solimões, no Amazonas. O preço que a companhia estava disposta a pagar estava “muito distante” do pedido pela Petrobras, afirmou o executivo, sem revelar números.

“Quando olhamos [Urucu], o preço do petróleo estava US$ 47. Hoje está na casa dos US$ 90, caminhando para US$ 100. O ativo valorizou, mas não acreditamos que vai ficar nesse patamar de preços […] Comprar um ativo de óleo no ápice [de preço] não faz sentido nesse momento”, disse.

Iguatemi (IGTI3)

A operadora de shoppings centers Iguatemi registrou vendas totais em seus empreendimentos de R$ 4,75 bilhões no quarto trimestre de 2021, um crescimento de 30,6% sobre um ano antes e de 11,8% ante igual mês de 2019.

A empresa afirmou ainda que, em novembro e dezembro, as vendas mensais mais do que dobraram sobre 2019, quando o desempenho foi recorde para a época.

O desempenho positivo, segundo a Iguatemi, permitiu a manutenção da política de retirada de descontos em aluguéis, o que fez com o indicador aluguéis nas mesmas lojas subisse 28% em relação ao quarto trimestre de 2019.

Americanas (AMER3)

A varejista Americanas informou na última sexta-feira (28) que seu conselho de administração aprovou um programa de recompra de até 17,5 milhões de ações.

O programa, válido até 21 de julho de 2023, visa “maximizar a geração de valor para os acionistas, por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital”, com as ações podendo ser usadas para planos de remuneração em ações, mantidas em tesouraria, canceladas ou revendidas.

3R Petroleum (RRRP3)

A 3R Petroleum comunicou ao mercado que a Petrobras aprovou a venda do Polo Potiguar, localizado na Bacia Potiguar, no Estado do Rio Grande do Norte, para 3R Potiguar, subsidiária integral da 3R Petroleum.

O acordo envolve a concessão de um conjunto de 22 campos em produção e a transferência de toda a infraestrutura e sistemas de dutos que suportam a operação, além do AIG (Ativo Industrial de Guamaré), que engloba unidades de processamento de gás natural, a refinaria de Clara Camarão, e o Terminal Aquaviário de Guamaré.

O valor total da transação é de US$ 1,38 bilhão.

Petrobras (PETR3)

A Petrobras anunciou que suas estimativas para reservas provadas de óleo, condensado e gás natural somaram 9,88 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) ao final de 2021.

O cálculo segue os critérios da SEC, reguladora do mercado de capitais dos EUA.
Do volume total de reservas estimado pela petroleira, 85% corresponde a óleo e condensado, e 15% a gás natural.

A companhia disse que realizou, no ano passado, a maior adição de reservas de sua história (1,97 bilhão de boe), resultando na reposição de 219% da produção deste ano, já considerando desinvestimentos.

“Foram adicionadas reservas, principalmente em função do avanço no desenvolvimento do campo de Búzios, decorrente da aquisição do excedente da cessão onerosa e assinatura do acordo de coparticipação”, afirmou a empresa em comunicado.

Eletrobras (ELET3)

O conselho administrativo da Eletrobras aprovou o montante de R$ 121,03 milhões, referente ao valor apurado do AIC (Ativo Imobilizado em Curso) da Ceron, atual Energisa Rondônia, decorrente do processo de privatização da subsidiária em 2018.

As empresas também assinaram o contrato de ressarcimento do AIC. Conforme definido, a Energisa Rondônia vai realizar o pagamento do valor apurado de 60 parcelas, com o saldo devedor sendo corrigido por 111% da taxa Selic.

Essa aprovação e posterior assinatura do contrato encerra o processo de apuração do AIC das seis distribuidoras privatizadas pela Eletrobras.

Energisa (ENGI11)

A Energisa informou que a Alsol Energias Renováveis, controlada da companhia, celebrou com a Vision Sistemas um contrato de compra de 100% do capital de 11 sociedades das Vision por até R$ 75,6 milhões.

Com a efetivação da operação, por meio da Alsol, o Grupo Energisa passará a ser responsável pela operação de até 41 unidades de geração distribuída por fonte solar. (Com Reuters)

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