‘The One’ em Los Angeles pode se tornar a casa mais cara já vendida nos EUA por US$ 295 milhões

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Imagem/MARC ANGELES

O imóvel é mais um resort pessoal e privado do que uma casa de família. Há 21 quartos, 42 banheiros e 7 lavabos

Avaliada em US$ 500 milhões, a mansão The One, localiza em Bel-Air, Los Angeles, está à venda por US$ 295 milhões e será leiloada pela Concierge Auctions, mercado de leilões online, em evento que acontecerá de 28 de fevereiro a 3 de março. A casa será vendida sem reserva, o que significa que esperará pelo maior lance. Mesmo que o valor da venda fique abaixo do preço em que está sendo ofertada, certamente quebrará recordes.

Atualmente, a cobertura de US$ 238 milhões do bilionário e magnata dos fundos de hedge Ken Griffin, situada em Nova York, detém o recorde de propriedade mais cara já vendida nos EUA. A venda aconteceu em 2019.

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Criada pelo produtor cinematográfico Nile Niami, a enorme propriedade levou mais de 10 anos para ser construída e virou uma enorme dívida para Niami. Sua empresa de desenvolvimento, Crestlloyd, entrou com pedido de falência no ano passado, forçando a casa a ser leiloada como parte do processo. No entanto, a casa ainda tem cerca de mais 12 meses de trabalho e contará com investimento de cerca de US$ 340 mil.

Aaron Kirman da Compass e Branden e Rayni Williams da The Beverly Hills Estates estão em parceria com a Concierge Auctions para comercializar a casa. “Como a comunidade imobiliária sabe, há um número muito limitado de casas de US$ 300 milhões e muitas vezes leva de um a cinco anos para vender mega mansões ultra sofisticadas”, disse Kirman à Forbes. “O leilão é a melhor maneira de vender a propriedade em menos tempo. A equipe está aberta a receber ofertas antes do evento, com base no preço e nas condições. É altamente provável que o leilão aconteça para que os compradores possam competir pela casa mais valiosa do mundo”.

A casa de Los Angeles é uma das maiores já construídas e tem o dobro do tamanho da Casa Branca. O imóvel tem 9,75 mil metros quadrados e a propriedade inteira se estende por 15,3 mil metros – ao todo. Na parte externa, o imóvel inclui fosso de água, cinco piscinas, um deck de quase 100 metros quadrados e uma pista de corrida ao ar livre de 37 metros. “O que aprendemos com a pandemia é que a nossa casa é um dos aspectos mais importantes da vida”, diz Kirman. “A propriedade proporciona uma vida extravagante, não é preciso sair de lá. Tem tudo o que se possa imaginar, incluindo cinco piscinas; um centro de bem-estar com um bar de sucos; grande salão e spa; salas de jogos; pista de boliche; um teatro; simulador de golfe; terraço; salão de charutos; um pavilhão de caridade ou espaço para eventos especiais e outras comodidades surpreendentes.”

O imóvel é mais um resort pessoal e privado do que uma casa de família. Há 21 quartos, 42 banheiros e 7 lavabos. Dentro da casa, há obras de arte personalizadas dos artistas Mike Fields, Stephen Wilson e do artista de vidro Simoe Cenedese, para citar alguns. O pé direito de oito metros faz o espaço parecer ainda maior do que é (se isso for possível).

“The One ganhou esse apelido pois uma casa desse tamanho e magnitude simplesmente nunca poderá ser construída novamente, principalmente por conta das leis que limitam a construção de mansões, que foram aprovadas em Los Angeles durante sua construção”, diz o co-agente Branden Williams. “Ter 1,5 hectare no topo de Bel-Air com vistas desobstruídas de 360 graus de cada quarto é incomparável.”

Do lado de fora, há um grande quintal com palmeiras de nove metros de altura, pátios cobertos e muito espaço para entretenimento. Outras comodidades exclusivas incluem um campo de golfe, adega de 10 mil garrafas, quadra de tênis e até uma boate. A The One também oferece vistas de 360 graus do horizonte da cidade, das Montanhas San Gabriel e do Oceano Pacífico.

“O espaço privado para eventos de gala com vistas de 360 graus da cidade e assentos flutuantes foi uma visão importante do desenvolvedor”, diz Williams. “Ele imaginou uma casa que seria o próprio resort privado do comprador e teria a capacidade de receber os maiores filantropos do mundo para eventos de caridade sem nunca sair de sua propriedade.”

É óbvio o porquê da casa ter valor, mas em um momento em que o setor imobiliário do metaverso está em pauta, é necessário lembrar sobre a importância da propriedade física. “Esses ativos virtuais têm um valor baseado em quanto um consumidor está disposto a pagar por uma mercadoria específica, geralmente dinheiro, ouro, propriedade etc.”, diz Kirman. “A propriedade real é uma necessidade com valores de mercado comprovados ao longo do tempo, então comprar uma das propriedades mais exclusivas já construídas em Los Angeles é um investimento que não pode ser quantificado e valerá a pena. O conforto é um recurso inestimável, portanto, comprar um imóvel com praticamente todas as comodidades disponíveis é impossível de quantificar, pois nunca foi feito antes. A oferta e a procura ajudam a determinar o valor de algo e este é único. A oferta não poderia ser mais limitada.”

A casa será vendida sem reservas até 3 de março.

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