3 Elementos Que Tornam a Couture da Dior Um Sonho de Moda

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Sob a batuta de Maria Grazia Chiuri, os desfiles da Dior começam antes mesmo de as modelos entrarem na passarela. A diretora criativa sempre escolhe uma obra de arte que ajuda a contar a história da coleção, e que funciona como cenário. Junto com as roupas e acessórios, essas obras, assinadas por artistas mulheres, costumam tirar o fôlego! Caso dos nove paineis de tapeçaria que exibem os desenhos de Rithika Merchan, um “pano de fundo” literal para os looks da coleção couture do verão 2025, que promovem uma viagem no tempo, com um olhar otimista para o futuro. Vale contar que a tapeçaria só vai ser desmontada no dia 02/02 e pode ser visitada gratuitamente no Museu Rodin, onde aconteceu o show

Plantas, flores e animais metamorfoseados, paisagens oníricas, muito colorido, o mundo da imaginação infantil, um mergulho no passado – Maria Grazia declarou que esteve muito interessada em História da Moda ao preparar esta coleção, que faz referência a vestimentas de época de diferentes momentos da civilização ocidental. Tons neutros, metalizados, cintura bem marcada e um trabalho artesanal fenomenal também caracterizam a temporada.

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A seguir, confira três pontos que definem a coleção de Alta Costura para o verão 2025 da Dior.

Paradoxo temporal

As modelos vestem… Crinolinas, aquela estrutura que vai embaixo das saias armadas, indispensável nas vestimentas femininas de séculos atrás. Também vestem mangas vitorianas, casacos tipo fraque, com silhueta cigarra, linhas trapézio bem 60’s. A interpretação atualizada desses itens, reunidos numa mesma coleção, promove uma sensação de viagem no tempo, e também de múltiplas dimensões. 

Alice Através do Espelho

Na obra de Lewis Carroll, Alice encontra outra realidade quando transpõe o espelho. Esse mundo de fantasia, que mais parece um sonho, aparece nos detalhes: as flores que pendem do vestido, os casacos que vestem a mulher como um pássaro, as franjas de metal prateado que se movimentam ao andar – este, um dos meus looks favoritos! Por meio da moda, a metamorfose.

Jardim da infância

Em 1958, um jovem Yves Saint Laurent assumia a cadeira que fora de Christian Dior, falecido no ano anterior. O sucessor apresentou a coleção Trapèze, com linhas trapézio. Elas foram associadas às formas dos vestidos infantis, que eram bem assim naquela época, e influenciaram o shape da década seguinte. Essa escolha fala de um aceno ao passado, mas também traz o côté pueril desta coleção.







Com Antonia Petta e Milene Chaves

Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.

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