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Em dezembro de 2024, o Google apresentou o Veo 2, atualização da ferramenta de inteligência artificial que utiliza comandos de texto para a criação de vídeos. “A versão traz uma compreensão aprimorada da física do mundo real e das nuances do movimento e da expressão humana, o que melhora os detalhes”, explica o comunicado da Big Tech.
Com o avanço e a democratização da tecnologia de geração de vídeos com IA, “influenciadores virtuais” não serão exclusividade de grandes instituições ou estúdios, pequenas empresas e criadores poderão desenvolver seus avatares para a distribuição de conteúdos online.
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De acordo com uma pesquisa publicada em janeiro de 2024 pela KBV Research, o mercado de “influenciadores virtuais” será avaliado em US$ 37,8 bilhões até 2030. Em 2022, a Lu, avatar da rede Magazine Luiza, foi eleita pelo site Virtual Humans como a influenciadora virtual mais seguida do mundo. Marcas como Intel e Burguer King já contrataram a personagem como “garota-propaganda”.
Em meados de 2024, o TikTok passou a oferecer avatares feitos por IA para os seus anunciantes. O Symphony, projeto anunciado durante o Festival Internacional de Criatividade de Cannes, conta com modelos que falam mais de 10 idiomas. Veja um exemplo:
Bia Granja, cofundadora da YOUPIX e especialista em Creator Economy, destaca três tipos de criadores que estão mais vulneráveis aos avanços da inteligência artificial: “Pessoas que reproduzem fórmulas, gatilhos e truques para agradar os algoritmos das redes, influenciadores que apenas seguem tendências e não constroem uma identidade e, por fim, o criador que só quer servir às marcas.”
Para a consultora, a construção de uma comunidade fiel se dá a partir da autenticidade. Em um futuro onde vídeos artificiais serão dificilmente distinguíveis de conteúdos reais, a conexão emocional e a credibilidade ganham mais espaço do que nunca.
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