De Donald Trump Ao Fundador da WeWork: as Maiores Reviravoltas de Carreira de 2024

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Há mais de uma década, a Forbes documenta os fracassos de carreira mais notáveis do ano, então achamos apropriado destacar também os líderes que deram a volta por cima em 2024, recuperando seus negócios e carreiras do abismo. Sim, os grandes podem cair, mas também podem voltar ao topo.

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Donald Trump

Apesar de enfrentar três processos criminais pendentes e aguardar a sentença como criminoso condenado, aos 78 anos Trump será empossado como o 47º presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro, após vencer uma acirrada eleição presidencial.

Na última vez que esteve no cargo, Trump deixou a Casa Branca com duas tentativas de impeachment, afundado em dívidas e com um índice de desaprovação de 62%, o maior de qualquer presidente ao deixar o cargo, exceto Richard Nixon.

Hoje, porém, após sua vitória decisiva, Trump está mais popular do que nunca. Atualmente, ele possui um patrimônio de US$ 6,2 bilhões (R$ 38,48 bilhões), embora tenha atingido um pico de US$ 8,1 bilhões (R$ 50,28 bilhões) em maio.

Elon Musk

Quando Elon Musk apareceu na lista de maiores fracassos de carreira em 2022, a responsabilidade recaiu sobre sua nova aquisição, o Twitter (agora X).

Durante seu breve período como CEO, antes de Linda Yaccarino assumir, ele fez demissões desastrosas, zombou de usuários, mudou políticas e preocupou investidores, especialmente da Tesla.

Hoje, ele é o homem mais rico do mundo. Em dezembro, Musk se tornou a primeira pessoa a ultrapassar um patrimônio de US$ 400 bilhões (R$ 2,4 trilhões), graças a uma nova avaliação de US$ 350 bilhões (R$ 2,1 trilhões) para a SpaceX. Esse salto inclui sua participação de 13% na Tesla, cujas ações subiram 70% este ano, e 54% na xAI, avaliada em US$ 50 bilhões (R$ 310 bilhões). Além disso, ele foi nomeado para co-liderar o Departamento de Eficiência Governamental da administração Trump.

Adam Neumann

O fundador e ex-CEO da WeWork voltou aos holofotes em 2024 com compromissos audaciosos para comprar a empresa de coworking após sua falência. Sob a liderança de Neumann, a WeWork foi de uma startup avaliada em US$ 47 bilhões (R$ 291 bilhões) a um IPO fracassado. Em fevereiro passado, Neumann anunciou que compraria a empresa por US$ 650 milhões (R$ 2,1 bilhões) junto com o fundo de hedge Third Point, mas a oferta foi rejeitada. Ele então lançou sua nova startup imobiliária, Flow, que abriu propriedades em Riad, Fort Lauderdale e Miami, com foco em espaços de convivência e trabalho.

Michael Saylor

O empresário, fundador da MicroStrategy e figura proeminente no universo das criptomoedas, particularmente do bitcoin, teve um 2024 épico para sua carreira. Ele transformou a companhia em um dos maiores detentores institucionais da criptomoeda, com 439 mil bitcoins, atualmente avaliados em cerca de US$ 44 bilhões (R$ 273 bilhões).

Embora alguns fossem céticos em relação às imensas reservas de bitcoin da empresa – que agora se descreve como “a primeira e maior empresa de Tesouraria de Bitcoin do mundo” – o investimento está valendo a pena. As ações da MicroStrategy subiram 403% em 2024, superando o ganho de 137% do bitcoin e o retorno de 24% do S&P 500.

Saylor se beneficiou do aumento do preço das ações, impulsionado ainda mais pela inclusão da empresa no índice Nasdaq 100, em meados de dezembro. No total, o patrimônio líquido do empresário mais que dobrou no último ano, graças às suas reservas pessoais de bitcoin e à sua participação na MicroStrategy. Atualmente, ele tem um patrimônio de US$ 8,7 bilhões (R$ 54 bilhões).

Fran Horowitz

A CEO da Abercrombie & Fitch continua a colher os frutos de sua transformação na marca. Desde que assumiu em 2017, Horowitz elevou o preço das ações da empresa de menos de US$ 10 (R$ 62) para US$ 149 (R$ 925). No último ano, as vendas anuais alcançaram US$ 4,8 bilhões (R$ 29,8 bilhões), um aumento de 20%. A empresa também diversificou, lançando uma linha de vestidos de noiva.

Bernard Looney

O ex-CEO da BP (British Petroleum) renasceu como presidente do conselho da Prometheus Hyperscale, uma empresa de dados. Após renunciar ao antigo cargo devido a questões éticas, Looney agora lidera a construção de um centro de dados de US$ 10 bilhões (R$ 62 bilhões) em Wyoming, no oeste dos EUA.

John Galliano

Após liderar a Maison Margiela por uma década e conquistar aclamação mundial, Galliano deixou a marca em 2024. Sua jornada de uma saída escandalosa da Dior em 2011 para a redenção na Margiela é documentada no filme “Ascensão e Queda: John Galliano.”

Sankaet Pathak

Mesmo após ser destituído de sua empresa, a Synapse, em um processo de falência, o indiano Pathak já está investindo em seu novo empreendimento: a Foundation, uma startup de robótica que busca criar robôs humanoides para suprir a escassez de mão de obra.

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