Forbes Brasil Recebe os Maiores do Agro Brasileiro

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Lu Prezia

Antonio Camarotti, CEO e publisher da Forbes Brasil, destacou a importância do agro para a economia brasileira

A Forbes Brasil recebeu na tarde desta terça-feira (26), cerca de 200 empresas, cooperativas e lideranças do setor do agro para a apresentação do ranking Forbes Agro100. Do grupo de 100 empresas e cooperativas, 83 são de origem nacional e 17 estrangeiras, mas com balanços também publicados no país. Em 2023, base dos dados, o grupo faturou R$ 1,712 trilhão, valor 1,18% abaixo de 2022.

Sete setores compõem o ranking: proteína animal, com receita total de R$ 621,68 bilhões; alimentos e bebidas, com R$ 416 bilhões; agroenergia, com R$ 275 bilhões; cooperativas, com R$ 140,8 bilhões; comércio e trading, com R$ 116,5 bilhões; celulose, madeira e papel, com R$ 81,2 bilhões e agroquímica e insumos, com R$ 61,5 bilhões.

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“Sinto muito orgulhoso das minhas andanças pelo mundo. Acabei de voltar de Hong Kong e de Bangkok. Hoje, a maior quantidade de perguntas que eu recebo é que oportunidades existem no agronegócio brasileiro, que eles querem e podem participar”, contou Antonio Camarotti, CEO e publisher da Forbes Brasil, lembrando que a plataforma local é a única entre 43 Forbes globais com uma vertical de agronegócio.






























O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que participou de uma mesa junto com os engenheiros agrônomos Marcos Jank, coordenador do Insper Agro Global, e Manoel de Queiroz, sócio da Mapa Capital, disse que o país está aberto às inovações tecnológicas. “A Forbes mostra para o mundo a vocação brasileira, que é garantir a segurança alimentar global e produzir alimentos e energia renovável”, disse ele.

Jank lembrou que para o país a diversificação de mercados é hoje fundamental para sua economia. “Vemos uma Europa cada vez mais fechada, por isso precisamos de novos mercados de destino e produtos”. Queiroz lembra que o mercado de capitais, um setor de potencial, “cresceu e hoje tem vários estilos.

Mas, o mais importante foi a criação de novos títulos”. Segundo Nina Plöger, presidente do grupo ForbesMulher Agro (FMA), o Brasil está mais maduro e com uma visão compartilhada de potência do agronegócio. “Podemos ter uma luz de futuro, onde não exista nós contra eles”, disse ela, se referindo às polêmicas recentes sobre o Carrefour, um dos temas abordados.

O Forbes Agro100, que ocorreu no Rosewood Matarazzo Ballroom, em São Paulo, contou com o patrocínio da Chevrolet, da Vibra Energia e Royal Salute.

O evento Agro100, que apresenta o ranking 2024 com as 100 maiores empresas e cooperativas com balanços públicos referentes a 2023, reuniu cerca de 200 convidados entre representantes de empresas e cooperativas que foram destaque da edição especial da Revista Forbes. Os dados do levantamento saíram da base da Balanços Patrimoniais.

Para Ricardo Tomczyk, o diretor de relações institucionais da Amaggi, um dos maiores grupos do país, os desafios climáticos de 2024 serviram para comprovar a resiliência do setor. “Mostramos que somos capazes de superar as dificuldades e continuar produzindo para alimentar o mundo”, disse ele. Por isso considera essencial encontros como o Forbes Agro100. “Precisamos celebrar o agro, pelo o que representa na economia, em geração de riqueza e desenvolvimento para o país”.

Marcelo Altieri, presidente da Yara no Brasil, diz que o Forbes Agro100 é “um grande reconhecimento à agricultura brasileira, que é um grande motor da economia. “Para Yara, é um reflexo de que estamos no caminho certo em alimentar o mundo de forma positiva com a natureza”.

Kelly Midori, diretora de marketing, comunicação e produtos da Cibrafértil, lembrou que este foi o terceiro ano da empresa no ranking. “Ele é o resultado da nossa contribuição para o setor”. Vanessa Gordilho, VP de Marketing da Vibra Energia, afirma que não há nada mais pujante do que o agro no país. “Estamos muito felizes de estar perto das maiores do setor”.

Paulo Souza, presidente da norte-americana Cargill no Brasil, afirma que há boas expectativas para 2025. “Estamos prevendo uma safra recorde para o ano que vem. Vai ser mais um ano de um agro produtivo e sustentável que só o Brasil pode fazer”, diz ele.

Renato Junqueira Santos Pereira, vice-presidente de açúcar, etanol e energia da Adecoagro, lembrou das adversidades do período recente. “Esse ano foi desafiador para o agro e para o setor energético”, afirmou. “Mas, apesar da produtividade ser um pouco menor, por conta dos problemas climáticos, a moagem da cana vai ser ligeiramente maior do que foi o ano anterior. E 2025, que também deve começar desafiador, também esperamos pelas chuvas do segundo período”. O setor sucroenergético foi fortemente afetado pela seca e incêndios este ano.

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