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Nos últimos anos, o setor de saúde suplementar tem enfrentado desafios à medida que se transforma. Um dos principais problemas é o número de fraudes, que geraram prejuízo de R$ 34 bilhões no Brasil em 2023, de acordo com levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Diante desse cenário, alguns players do setor têm buscado alternativas para garantir um crescimento mais sustentável.
O grupo Care Plus, parte da global Bupa, com mais de 60 milhões de beneficiários em todo o mundo, decidiu ir além. Em setembro, a operadora iniciou o movimento Faça pelo Mundo, ação em grande escala para promover a sustentabilidade do setor e o combate às fraudes não apenas em sua atuação direta, mas em toda a cadeia de valor.
“Chamamos de movimento, e não de campanha, porque se trata de um processo de educação que visa fomentar ações que transformem a cultura do setor para uma nova realidade, mais esclarecida e sustentável”, diz o presidente da companhia, Luiz Camargo.
A iniciativa ocupa todos os canais de comunicação da empresa, tanto internos quanto externos, incluindo a presença ativa dos executivos da companhia nas redes sociais, como o LinkedIn. A estratégia é alcançar todos os elos da cadeia de valor, desde beneficiários e operadoras até a rede credenciada e os fornecedores.
“Nossa intenção é ir além do ESG. Estimular o uso racional dos recursos, evitar desperdícios e combater fraudes – tudo isso é sustentabilidade e está no escopo do movimento. Porém, trazer o beneficiário para o centro das decisões é algo fundamental para nos tornarmos sustentáveis, pois ele é a razão de ser de todo o nosso ecossistema. A operadora, o hospital, o laboratório de análises clínicas e quaisquer outros players do setor só existem porque há alguém a ser cuidado”, explica o executivo.
A fase inicial do movimento está prevista para se estender até os primeiros meses de 2025, mas a intenção é que ele continue indefinidamente. A Care Plus acredita que uma verdadeira mudança cultural não acontece de forma rápida, tampouco com um único “momento de virada”. Ao contrário, “a cultura só muda quando as ações transformadoras se tornam hábitos”, diz Camargo.
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