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A PepsiCo reduziu sua previsão para o crescimento anual das vendas nesta terça-feira (08), uma vez que os consumidores da América do Norte têm limitado seus gastos com alimentos e refrigerantes e buscado marcas mais baratas.
A empresa agora espera que as vendas do ano fiscal de 2024 cresçam em uma faixa de um dígito baixo. Anteriormente, ela havia previsto um aumento de 4%.
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“Os impactos cumulativos das pressões inflacionárias e dos custos mais altos de empréstimos nos últimos anos continuaram afetando os orçamentos e os padrões de gastos dos consumidores”, disse o presidente-executivo, Ramon Laguarta.
O aumento dos preços de alimentos e de outros produtos está forçando os consumidores norte-americanos a mudar seus hábitos de consumo, a optar por embalagens e porções menores e a comprar mais em grandes varejistas do que em lojas de conveniência, que normalmente respondem por uma parcela maior das vendas de bebidas da PepsiCo.
“A empresa não ficou imune à pressão geral da categoria enfrentada pela maioria das empresas de bens de consumo básicos”, escreveu Nik Modi, analista da RBC Capital Markets, em uma nota.
A PepsiCo também registrou uma queda surpreendente na receita do terceiro trimestre, prejudicada em parte pelas consequências do recall de produtos da Quaker Foods devido a preocupações com a contaminação por salmonela neste ano.
Seus mercados internacionais da América Latina, Sul da Ásia e Europa, que até agora ajudaram a sustentar os negócios, estão apresentando uma desaceleração nos volumes.
A empresa também registrou lucro de US$ 2,31 (R$ 12,77) por ação em uma base ajustada, superando as estimativas de 2,29 dólares por ação, de acordo com dados compilados pela LSEG.
A empresa manteve a previsão de lucro ajustado anual.
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A receita líquida caiu 0,6%, para US$ 23,32 bilhões (R$ 128,90 bilhões) no trimestre encerrado em 7 de setembro, de US$ 23,45 bilhões (R$ 129,62 bilhões) no ano passado. Analistas estimavam um acréscimo de 1,3%, para US$ 23,76 bilhões (R$ 131,33 bilhões).
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