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Em dia de agenda fraca, o Ibovespa começa o dia em queda de quase 1%. No radar estão um ajuste nos preços do petróleo e a falta de impulso do minério de ferro.
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Por volta das 10h40, o principal índice da bolsa brasileira recuava 0,96%, aos 130.747 pontos. O dólar à vista subia 0,51%, a R$ 5,5146.
Enquanto isso, em Wall Street, o dia começa com ganhos. Isso porque, apesar da falta de indicadores relevantes nesta terça-feira, os balanços corporativos das companhias embalam a sessão
Decepção com estímulos
A queda do Ibovespa vai em linha com um declínio das principais commodities. Parte desse mau humor vem da China. O mercado esperava que, na volta do feriado que deixou a bolsa fechada por uma semana, o governo anunciasse estímulos mais agressivos de estímulo econômico.
Não foi o que aconteceu. A coletiva que estava marcada para hoje não trouxe novidades. Com isso, tanto o minério de ferro quanto o petróleo passam por uma correção nos preços, após diversos dias de fortes altas.
Azul dispara
No mercado doméstico, o grande destaque corporativo do dia são as ações da companhia aérea Azul (AZUL4). A empresa, que acumula perdas de 70% no ano devido às suas dificuldades financeiras e operacionais, anunciou que conseguiu chegar a um acordo com a grande maioria dos seus credores.
Segundo um fato relevante divulgado na noite de ontem (08), a empresa conseguiu renegociar 92% das suas obrigações financeiras com arrendadores de aeronaves e fabricantes de equipamentos. O acordo envolve a troca de R$ 3 bilhões em dívida por emissão de novas ações da empresa.
O novo arranjo substitui o feito no ano passado e que obrigava a empresa a fazer pagamentos trimestrais aos seus credores por meio de ações. Agora, a empresa irá emitir 100 milhões de novos papéis de uma única vez.
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A transação deve fazer com que a base acionária seja diluída, mas dá mais segurança financeira para a companhia. Por volta das 10h40, a alta era de mais de 16%.
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