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O relatório Cost of a Data Breach, feito pela IBM, revelou o custo médio por violação de dados no Brasil em 2024: R$ 6,75 milhões. De acordo com a pesquisa, os ataques de phishing, técnica de mensagens, e-mails ou chamadas telefônicas falsas, foram o vetor de ataque mais comum, com 16% de incidentes e um custo médio de R$ 7,75 milhões por delito.
A pesquisa também evidenciou o papel da inteligência artificial no combate aos crimes digitais. Neste ano, 31% das empresas brasileiras alegaram que estão implementando IA e automação para prevenir ataques. Em 2023, as organizações que utilizaram IA na cibersegurança sofreram menos com as violações, com um prejuízo menor (R$ 2,17 milhões) do que as empresas que não usavam a tecnologia.
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O armazenamento e a gestão de dados também se destacaram como fundamentais para a proteção das organizações. No Brasil, 47% dos delitos envolviam dados armazenados em diferentes ambientes — o que dificulta a atuação das equipes de segurança. Os crimes envolvendo dados e armazenamento custaram mais de R$ 7,29 milhões e levaram mais tempo para serem combatidos (355 dias).
Em 2024, os principais vilões da cibersegurança foram a complexidade dos sistemas de segurança e a escassez de habilidades dos times, estimados em R$ 615.296 e R$ 535.368, respectivamente.
Em contrapartida, a inteligência para ameaças, a implementação de insights impulsionados por IA e Machine Learning e os planos/testes de resposta a incidentes foram os fatores que impediram que as empresas perdessem mais dinheiro com violações de dados.
“Infelizmente, as companhias experimentam a complexidade da cibersegurança quando seus dados são vítimas de uma violação”, diz Nicolas Mucci, líder em Serviços de Cibersegurança para a IBM América Latina.
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