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O tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (25) a compra, pela Minerva (BEEF3), de estabelecimentos industriais e comerciais da Marfrig (MRFG3) no Brasil, segundo comunicados divulgados pelas empresas.
Segundo a Minerva, a planta de Pirenópolis (GO), à qual o Cade aplicou remédios para aprovar a operação, está fechada desde 2010, e não há planos para reabertura. O Cade determinou que a unidade deverá ser alienada.
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Ainda assim, o acordo deve fortalecer a Minerva na América do Sul, onde a empresa já é a maior exportadora de carne bovina. A Marfrig, por outro lado, mantém os complexos industriais da região com maiores escala e margens de lucro.
Anunciado em agosto do ano passado, o negócio entre as companhias envolveu R$ 7,5 bilhões, incluindo propostas por unidades de abate de bovinos e ovinos da Marfrig na Argentina, Chile e Uruguai.
Sobre o acordo relativo a ativos no Brasil, na Argentina e Chile, a Minerva disse que após o trânsito em julgado da decisão do Cade seguirá trabalhando com a Marfrig para “concluir a verificação das demais condições precedentes previstas” no contrato.
“Sendo confirmada a consumação das condições precedentes previstas no contrato, a companhia espera que o fechamento da Operação – América do Sul ocorra até o final do mês de outubro de 2024”, disse o fato relevante.
Com relação às operações no Uruguai, a Minerva ainda aguarda uma decisão definitiva após apelar de uma sentença do órgão regulador local.
Em nota, o Cade afirmou que a aplicação de remédios unilaterais é a alternativa mais adequada e proporcional para garantir a preservação de um ambiente competitivo equilibrado, sendo suficiente para mitigar os riscos associados à concentração de mercado.
O Cade afirmou ainda que a Marfrig poderá aumentar sua capacidade de abate e desossa na fábrica de Várzea Grande, em Mato Grosso.
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