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Os contratos futuros da soja subiram nesta quarta-feira na bolsa de Chicago, em uma rodada de cobertura de posições vendidas desencadeada por preocupações com o clima quente e seco no Brasil, principal produtor, que pode ameaçar o plantio, disseram os traders.
O milho caiu ligeiramente, já que os participantes do setor permaneceram relutantes em fazer grandes movimentos nos estágios iniciais da colheita de milho nos EUA.
Os preços do trigo ficaram voláteis, já que os comerciantes avaliaram a diminuição da produção de trigo na União Europeia contra um forte fluxo de exportações do Mar Negro.
O contrato de trigo mais ativo ficou inalterado 5,7575 dólares por bushel. O milho subiu 0,25 centavo, para 4,1275 por bushel, e a soja avançou 8 centavos, para 10,14 dólares por bushel.
O atraso na estação chuvosa no Brasil levou ao esgotamento dos níveis de umidade em áreas do país, incluindo o Mato Grosso, um dos principais Estados produtores de soja do Brasil, segundo nota de um analista da Maxar.
Os traders disseram que a falta de chuvas não vai se tornar alarmante a menos que a seca se estenda ao longo de outubro, o que poderia atrasar seriamente o plantio da soja.
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Nos Estados Unidos, os traders estão monitorando de perto o rápido avanço das colheitas de soja e milho, que devem produzir safras abundantes.
“Estamos no modo ‘esperar para ver’”, disse Brian Basting, analista da Advance Trading.
As expectativas de alta produtividade exercem forte pressão sobre os futuros da soja e do milho em Chicago, embora as chuvas previstas para este fim de semana em partes do Meio-Oeste dos EUA possam prejudicar a colheita em algumas áreas.
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