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A gestora canadense de ativos Brookfield está saindo do setor de shopping centers no Brasil para concentrar suas participações imobiliárias locais em escritórios, prédios de apartamentos e logística, disseram à Reuters três pessoas familiarizadas com o assunto.
No início deste ano, a Brookfield vendeu sua participação de controle no Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro, e agora está buscando compradores para suas fatias majoritárias em dois shoppings de São Paulo, o Pátio Paulista e o Pátio Higienópolis.
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A Brookfield pretende arrecadar cerca de R$ 3 bilhões com as vendas, disse uma das fontes. O objetivo é concluir ambas as vendas – juntas ou separadamente – até o início de 2025, disse uma segunda fonte.
A Brookfield contratou os bancos de investimento Bradesco BBI e BTG Pactual para realizar as vendas.
A Brookfield e o Bradesco BBI não quiseram comentar. O BTG Pactual não respondeu a um pedido de comentário.
A empresa tem investido desde a década de 1980 em shopping centers brasileiros, que se recuperaram rapidamente das restrições impostas pela pandemia.
Embora o varejo online tenha prejudicado o setor de shopping centers em alguns países, os shoppings brasileiros continuam a atrair compradores como um destino seguro e familiar em um país com problemas de segurança pública de longa data, disse Tadeu Masano, consultor de varejo e ex-professor da Fundação Getúlio Vargas.
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A companhia decidiu vender seus shoppings no Rio de Janeiro e em São Paulo porque considera que ambos os investimentos já estão maduros, de acordo com as duas primeiras fontes.
A Brookfield, com aproximadamente US$ 1 trilhão em ativos em mais de 30 países, tem suas origens em uma empresa de serviços públicos fundada em 1899 em São Paulo.
A empresa de gestão de ativos ainda está presente em vários setores brasileiros, incluindo energia renovável, infraestrutura, private equity e imobiliário, com cerca de R$ 200 bilhões sob gestão local.
As maiores participações imobiliárias da Brookfield no Brasil são em escritórios corporativos. No entanto, a empresa investiu recentemente em parques logísticos, apoiados pelo comércio eletrônico em expansão, e apartamentos para aluguel, que se expandiram em meio aos altos custos de financiamento para a compra de moradia, de acordo com um prospecto da empresa.
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