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A aposta da Apple para sua nova linha de iPhones é o novo software de inteligência artificial generativa (Apple Intelligence) integrado ao iOS 18. O potencial das ferramentas alimentadas por IA é o motor comercial da família 16, como ficou evidente no evento de lançamento desta segunda-feira (9).
Tim Cook, CEO da primeira empresa da história a valer mais de um trilhão de dólares, reforçou durante seu discurso que os novos iPhones foram desenvolvidos desde o início para suportar o Apple Intelligence e que o “iPhone 16 representa o início de uma nova era”.
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No entanto, o primeiro “lote” do Apple Intelligence só estará disponível em inglês e a próxima atualização anunciada, prevista para o início de 2025, adicionará apenas quatro idiomas ao recurso: espanhol, chinês, francês e japonês.
Para Breno Masi, VP de produtos do iFood, investidor anjo e a primeira pessoa a desbloquear um iPhone 3G, em 2008, isso é um problema. “O iPhone 16 é mais do mesmo. O grande diferencial está no software, o Apple Intelligence, e isso é ruim para os brasileiros, porque não há previsão de lançamento para o português”, afirma.
O entusiasta da marca aponta que o botão capacitivo, outra novidade da linha 16, não é suficiente para justificar a falta do Apple Intelligence para um grupo abrangente de consumidores. “O botão é interessante, funciona como mais um atalho, mas nada de transformador. Mais uma vez a Apple deixou aquele sentimento de que ‘faltou alguma coisa’ no ar.”
Segundo Masi, a melhoria das câmeras frontais também foi negligenciada pela marca. “Uma melhoria drástica na câmera frontal faria uma grande diferença, sem dúvida nenhuma. Concorrentes, como o Pixel, do Google, já estão ofuscando a Apple nesse sentido”, explica.
“No geral, faltou ousadia. Mais uma vez vimos apenas o lançamento de novas cores e a adição de um botão para dizer que é um aparelho novo”, pontua o executivo. Porém, ele reafirma que o Apple Intelligence, com as atualizações necessárias, pode compensar as inovações que faltaram no hardware para os iPhones 16.
“Eu acho que o mundo vai aprender aos poucos como a inteligência artificial vai impactar o seu dia a dia. Ter uma IA integrada ao smartphone vai mudar a forma como as pessoas usam o dispositivo, porque está tudo completamente vinculado às obrigações cotidianas. Com a IA o usuário poderá pedir para Siri adicionar um evento ao calendário, perguntar o que foi dito no último e-mail ou encontrar uma foto fazendo um resumo da imagem”, finaliza Masi.
Por enquanto, o que resta para os brasileiros empolgados com o Apple Intelligence é aguardar pelas próximas atualizações.
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