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Piero e Diego Contezini, irmãos e empreendedores natos, fundaram o Asaas há 14 anos em Joinville (SC), movidos pela paixão por inovação e pela influência de seu pai, técnico eletrônico da Sharp. Observando uma lacuna financeira no mercado de pequenas e médias empresas, criaram uma plataforma simples e integrada capaz de atender esse público e otimizar o controle financeiro e a gestão de cobranças. O objetivo era oferecer uma solução automatizada, segura e escalável, para que os empreendedores pudessem focar no crescimento de seus negócios.

No início da jornada, Piero e Diego captaram R$ 500 mil antes mesmo de formalizar o CNPJ da empresa e em 2013 realizaram sua primeira rodada de investimento anjo, junto de outras captações. Chegaram em 2015 levantando R$ 2 milhões em uma rodada Série A com a CVentures, o que possibilitou a expansão das operações e o aprimoramento das soluções oferecidas pela empresa.

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O Asaas enfrentou desafios significativos para comprovar a legitimidade do negócio, que se assemelhava a uma instituição financeira, antes da regulamentação de pagamento. Uma vez estabelecida, o obstáculo seguinte foi convencer o mercado da confiabilidade da empresa e de sua proposta de valor diferenciada, distinta das outras tradicionais.

Durante a fase de crescimento, a startup também enfrentou problemas típicos de escalabilidade, como adaptar a tecnologia para suportar um aumento exponencial de clientes, gerenciar um time em expansão sem comprometer a cultura da empresa e equilibrar a qualidade do serviço com a rápida expansão. Além disso, otimizar processos, lidar com a complexidade financeira e investir em marketing, vendas e suporte para novos mercados não foram tarefas fáceis. No entanto, os fundadores ajustaram seus processos e conquistaram reconhecimento com mais de R$ 200 milhões em investimentos, três aquisições estratégicas e destaque em rankings renomados, incluindo a lista de “51 fintechs para ficar de olho”, da Forbes.

A empresa obteve lucro desde o primeiro mês de operação. No entanto, foi somente em 2023 que o Asaas começou a gerar caixa de maneira consistente. A perseverança e o foco na melhoria contínua transformaram a companhia em um negócio sustentável, celebrando 14 anos de mercado com marcos significativos, como um aporte de R$ 100 milhões e a captação de um FIDC de R$ 50 milhões. A empresa recebeu R$1,2 bilhão e anunciou uma aquisição em Times Square, Nova York. Se tornou também a primeira empresa autorizada pelo Banco Central do Brasil, em Santa Catarina, e a 31ª instituição de pagamento do país, com licença para operar como SCD (Sociedade de Crédito Direto).

“Antes do Asaas, um funcionário gastava cerca de 18 dias por mês em processos de cobrança. Agora, nossa plataforma simplifica essas tarefas, automatizando funções como emissão de boletos, cartões e PIX, e a comunicação automática das cobranças. Isso reduz o tempo de gestão financeira para apenas 5 minutos por dia, explica Piero Contezini, cofundador e presidente do Asaas.

Com mais de 160 mil empresas utilizando o sistema, os clientes apresentam uma taxa de sobrevivência de 78%, comparada com a média do mercado brasileiro, que é de apenas 56% em um período de 12 a 34 meses. “A automação reduz erros, melhora o fluxo de caixa e torna a gestão financeira muito mais eficiente”, complementa Contezini.

Destacando-se como uma das 20 maiores empresas de Joinville, o Asaas cresceu mais de 100% ao ano nos últimos cinco anos. A empresa continua a expandir seus produtos e melhorar a eficiência operacional dos clientes. Prova do potencial da companhia foi a escolha de Piero e Diego como Empreendedores Endeavor.

“A Endeavor desempenha um papel crucial neste momento de expansão, conectando o Asaas a uma rede global de empreendedores e facilitando mentorias e contatos com investidores. Esse suporte é essencial para acelerar o crescimento, expandir para novos mercados e alcançar o status de unicórnio, com o objetivo de realizar um IPO até 2028. “Queremos também expandir nossa atuação por todo o Brasil, alcançando 1 milhão de clientes até 2028, com uma receita estimada em R$1 bilhão, e preparar-nos para uma expansão internacional ainda mais audaciosa”, conclui Piero Contezini.

A Endeavor é uma rede global presente em mais de 40 países e formada pelos empreendedores e empreendedoras que mais crescem no mundo. No Brasil desde 2000, acelera negócios com potencial escalável por meio do programa Scale-Up e promove conexões entre os maiores líderes do país e empreendedores em início de jornada. Também investe em startups em fases Seed e Series A, com o fundo Scale-Up Ventures.

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