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Desta quarta-feira (28) até 1 de setembro, São Paulo recebe a terceira edição da feira Rotas Brasileiras. É uma celebração da produção nacional, reunindo uma grande variedade de artistas, incluindo tanto nomes consagrados quanto talentos emergentes.
Nesta edição, a tônica de diversas galerias foi a apresentação de estandes com exposições individuais, permitindo que o público conhecesse mais profundamente o trabalho de um único artista. Com um espectro diversificado de estilos e abordagens, a feira destaca a riqueza cultural do país e reflete a brasilidade em sua essência.
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As consultoras de arte Graziela Martine e Patricia Amorim fizeram uma seleção especial para a Forbes dos destaques da feira deste ano:
O stand da Gomide&Co
O stand da Gomide&Co na Rotas Brasileiras 2024 se destaca por oferecer uma experiência única para os visitantes. Com uma curadoria de Lenora de Barros, o projeto “Rotas de Afeto”, que permeia o estande, oferece uma reflexão sobre a relação entre Lenora e seu pai, Geraldo de Barros, um dos grandes nomes da arte brasileira, ao lado de criações contemporâneas da própria artista. Essa combinação não apenas enriquece a experiência estética, mas também se transforma em uma fonte de pesquisa para colecionadores e amantes da arte.
O stand da Martins&Montero
O stand da galeria Martins&Montero apresenta uma exposição individual de Davi Rodrigues. Dentro do espaço, as obras retratam a flora e fauna das margens do Rio Paraguaçu, refletindo a conexão do artista com sua terra natal. Na parede externa do estande, uma série de obras que evocam brincadeiras infantis estavam praticamente sold out até o meio da tarde de ontem (28), evidenciando o apelo emocional da exposição. A obra de Davi Rodrigues ilumina a cultura popular do Recôncavo Baiano e provoca reflexões sobre as lembranças que moldam nossa identidade, tornando a visita ao estande uma experiência marcante.
O stand da Pinakotheke
A Pinakotheke apresenta uma visão do trabalho de José Tarcísio, um artista de Fortaleza cuja carreira abrange seis décadas. Com uma iniciação artística aos 19 anos, Tarcísio entrelaça suas raízes culturais com questões sociais relevantes, refletindo momentos importantes da história brasileira, incluindo a Ditadura Militar. Ao visitar o stand, é possível sentir uma conexão com a história do Brasil, reforçando a crença de que a arte tem o poder não apenas de unir, mas também de inspirar a questionar as narrativas ao redor.
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Roxinha na Galeria Karandash
Uma das maiores atrações da feira é a parede com as obras de Roxinha, uma artista alagoana de 69 anos que começou sua carreira artística há apenas quatro anos. Seu trabalho, repleto de cores vibrantes e espontaneidade, atraiu a atenção de numerosos visitantes, que pararam para admirar suas criações e registrar momentos com fotos.
Confira alguns dos convidados que marcaram presença na abertura:
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