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A Nvidia estimou nesta quarta-feira (28) que as receitas no terceiro trimestre devem somar US$ 32,5 bilhões (R$ 180 bilhões), o que não impressionou investidores que apostavam bilhões no futuro da inteligência artificial (IA) generativa.
A média de projeções de analistas compiladas pela LSEG apontava US$ 31,77 bilhões (R$ 176 bilhões). A receita total do segundo trimestre foi de US$ 30,04 bilhões (R$ 166 bilhões), ante estimativas de US$ 28,70 bilhões (R$ 155 bilhões) no mercado.
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Além da previsão para a receita, a Nvidia afirmou que espera uma margem bruta ajustada de 75%, mais ou menos 50 pontos-base, no terceiro trimestre. De acordo com a média das previsões compiladas pela LSEG, analistas preveem 75,5%.
No segundo trimestre, a companhia registrou uma margem bruta de 75,7%, em comparação com uma estimativa média de 75,8%.
As ações da empresa com sede em Santa Clara, no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, recuavam 3% nas negociações extendidas, reduzindo perdas registradas logo após a divulgação dos números. No ano, porém, acumulam alta de mais de 150%.
Investidores têm grandes expectativas em relação à fabricante de chips, após um aumento de mais de sete vezes no preço das ações da Nvidia nos últimos dois anos, tornando-a uma das maiores beneficiárias do rali de papeis vinculados à IA.
A capacidade da empresa de superar estimativas, contudo, enfrenta desafios cada vez maiores, pois cada sucesso leva Wall Street a elevar ainda mais suas metas.
As vendas no segmento de data center da Nvidia cresceram 154%, para US$ 26,3 bilhões (R$ 146 bilhões), no segundo trimestre, encerrado em 28 de julho, acima das estimativas de US$ 25,15 bilhões (R$ 139 bilhões). Em relação ao primeiro trimestre, houve alta de 16%.
A empresa disse que espera vários bilhões de dólares em receita com seus mais recentes chips Blackwell no quarto trimestre, abordando preocupações generalizadas sobre atrasos na produção.
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