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As vendas no varejo brasileiro interromperam cinco meses consecutivos de alta e caíram 1% em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (14). Já na comparação com junho do ano passado, o comércio varejista nacional cresceu 4%.
Ainda assim, o desempenho veio abaixo do estimado por economistas em pesquisa da Reuters. A previsão era de queda mensal de 0,20% e avanço de 5,50% sobre um ano antes.
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Além disso, o IBGE revisou a alta mensal de maio para um crescimento de 0,9%, ante 1,2% informado há um mês.
Segundo o instituto, o desempenho em junho sofreu impacto de uma retração no comércio de hiper e supermercados. As vendas desse segmento, que concentra a maior parte da atividade do comércio varejista, recuaram 2,1% em relação a maio. Considerando-se apenas as vendas de super e hipermercados, a queda foi ainda maior, de -2,7%.
O gerente da pesquisa do IBGE, Cristiano Santos, destacou, em nota, o impacto no mês de um “efeito rebote”. Ou seja, houve uma retração natural das vendas após forte crescimento no período anterior.
Com isso, no semestre, o volume de vendas acumulou alta de 5,2% sobre o mesmo período de 2023. Já em 12 meses, a alta é de 3,6%.
No chamado comércio varejista ampliado, que inclui veículos motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve aumento de 0,4% nas vendas em junho sobre maio, na série com ajuste sazonal.
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