Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Analistas consultados pelo Banco Central elevaram novamente a expectativa para a alta do IPCA ao final deste ano. No entanto, eles mantiveram a previsão para a taxa Selic. É o que mostra a mais recente pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira (12).
Segundo o levantamento, que capta a percepção do mercado financeiro para indicadores econômicos, economistas agora veem o IPCA fechando 2024 em alta de 4,20%. Na semana anterior, a previsão era de alta de 4,12%. A revisão para cima vem na esteira da divulgação dos números do IPCA em julho.
Leia também
Na última sexta-feira, o IBGE informou que a inflação ao consumidor subiu 0,38% no mês passado. É a maior taxa mensal desde fevereiro. Em pesquisa da Reuters, economistas esperavam um avanço de 0,35%. Já no acumulado de 12 meses até julho, o IPCA tem alta de 4,50%, ficando no teto da meta de inflação perseguida pelo BC, cujo centro é 3,00%.
Já para 2025, houve um ligeira oscilação para baixo. O IPCA é visto em alta de 3,97%, em queda ante o avanço de 3,98 de uma semana antes.
Outras variáveis
Por outro lado, a pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou estabilidade na previsão da taxa básica de juros em 10,50% até o fim deste ano. É a oitava semana consecutiva que esta estimativa se mantém, mesmo após declarações mais duras de integrantes do BC nos últimos dias.
Na ata da última reunião de política monetária, os diretores da autoridade monetária indicaram que não hesitarão em elevar os juros, se julgarem apropriado. Para o próximo ano, a taxa básica de juros também foi mantida em 9,75%.
Os analistas também reafirmaram suas expectativas para o preço do dólar. A previsão é de que a moeda norte-americana fechará 2024 e 2025 em R$ 5,30.
Também houve manutenção nas projeções para o crescimento do país. O PIB nacional deve crescer 2,20% neste ano e desacelerar a 1,92% no próximo ano.
Escolhas do editor
O post Mercado eleva projeção para alta do IPCA em 2024 no Focus apareceu primeiro em Forbes Brasil.