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Bom dia. Estamos na sexta-feira, 9 de agosto.
Cenários
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística deve divulgar nesta sexta-feira (9) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho. A mediana das expectativas do mercado é de uma alta acumulada de 4,47% nos 12 meses até julho, apenas marginalmente abaixo dos 4,50% que são o teto da meta.
O mercado acompanha o IPCA de perto. Se os números de inflação superarem as expectativas, os investidores podem ajustar suas expectativas para a política monetária futura, antecipando uma resposta mais agressiva do Banco Central (BC). Isso pode levar a um aumento nos juros futuros e afetar o custo do crédito, investimentos e o câmbio.
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Perspectivas
Se a inflação persistir acima da meta, o Banco Central pode ser obrigado a reconsiderar sua política monetária. Embora os juros estejam elevados, um IPCA acima do esperado pode reduzir a probabilidade de cortes na taxa de juros no curto prazo ou até mesmo levar a novos aumentos, caso a inflação mostre sinais de descontrole. O objetivo seria ancorar as expectativas inflacionárias e trazer a inflação de volta à meta.
A reação do Banco Central também envolve a comunicação com o mercado. A autoridade monetária pode optar por sinalizar que está atenta às pressões inflacionárias e que agirá conforme necessário para assegurar a estabilidade de preços. Caso o BC opte por elevar a Selic, o custo do crédito continuará alto, o que pode impactar negativamente o consumo e o investimento.
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Indicadores
Brasil
IPCA (jul)
Esperado: 0,35%
Anterior: 0,21%
IPCA (12m)
Esperado: 4,43%
Anterior: 4,21%
Estados Unidos
Sem indicadores relevantes
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O post Pré-mercado: IPCA de julho pode provocar alta da Selic apareceu primeiro em Forbes Brasil.