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A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) não apenas protege os direitos fundamentais individuais, como liberdade, privacidade e formação da personalidade, mas também impõe obrigações legais a empresas de todos os portes e setores, incluindo grandes empresas de capital aberto reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil. Essas organizações devem garantir transparência em suas divulgações financeiras para proporcionar igualdade de condições aos investidores e implementar medidas rigorosas para proteger dados pessoais, dada a natureza pública e a alta regulamentação a que estão sujeitas.
O setor de energia elétrica, por exemplo, movimenta bilhões anualmente e lida com uma imensa quantidade de dados. Para manter a conformidade com a LGPD, a Copel, maior empresa do Paraná e um dos maiores grupos de energia do Brasil, implantou um sistema unificado com o atendimento dos titulares. “A ferramenta Data Discovery permite a localização dos dados pessoais de forma integrada aos sistemas que tratam dados pessoais na Copel, permitindo a resposta célere ao titular”, comenta Lilian Andrade, DPO da empresa.
O setor de saúde também está preocupado com a privacidade de seus pacientes e a proteção de dados sensíveis. A Rede D’Or, maior operadora independente de hospitais do Brasil, se adequou à LGPD com um programa de privacidade formal, estruturado e contínuo. “A estruturação da área se deu a partir de um diagnóstico realizado com base em um framework de privacidade e, a partir de então, iniciou-se um processo de priorização e implementação das ações, elevando rapidamente o nível de maturidade da empresa”, explica Gisele Ribeiro Torres, DPO da empresa.
No Brasil, a Privacy Tools é líder na área de adequação à LGPD, oferecendo um software que atende diversas empresas de capital aberto. “A Privacy Tools, desde o começo, buscou atender grandes empresas e hoje é a principal escolha no Brasil quando se fala de privacidade e proteção de dados. A empresa, genuinamente brasileira, oferece uma plataforma completa para automação e aceleração do trabalho do time de privacidade e reduz em milhões os custos e riscos para essas empresas”, comenta Aline Deparis, CEO e fundadora da Privacy Tools.
Investir em privacidade tem se mostrado, inclusive, um diferencial para os clientes. De acordo com uma pesquisa da Cisco de 2024, que entrevistou 2600 profissionais de segurança e privacidade em 12 países, 94% dos entrevistados disseram que seus clientes não comprariam deles se os dados não fossem tratados de forma adequada. Além disso, as organizações perceberam diversos benefícios dessa prática, com 80% dos entrevistados dizendo que a confiança e a lealdade dos clientes aumentaram significativamente.
Segundo Paulo Baldin, CIO, CISO e DPO, estar em conformidade com a LGPD passa credibilidade aos acionistas. “Realizar testes ou auditorias de segurança periodicamente e contar com um plano de resposta a incidentes, não apenas para detectar eventuais falhas, mas para responder rapidamente a um vazamento, atende não só ao que foi requerido pela LGPD, mas aumenta a confiança dos investidores, e de fato, certifica as companhias de que elas estão em conformidade com as regulamentações e melhores práticas”, afirma o especialista.
Diante desse cenário, a adequação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais no Brasil não é apenas uma exigência legal, mas uma medida estratégica essencial para garantir o futuro das empresas. Investimentos em ferramentas de automação e consultorias especializadas, como os exemplos da Privacy Tools e as iniciativas de empresas como Rede D’Or e Copel, são passos fundamentais na construção de uma cultura de privacidade que não apenas protege o indivíduo, mas também fortalece a integridade e a sustentabilidade do ambiente corporativo. À medida que mais empresas adotam práticas avançadas de proteção de dados, espera-se que a resiliência a incidentes de segurança aumente, beneficiando a todos.
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