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O índice mundial de preços de alimentos das Nações Unidas (ONU) diminuiu ligeiramente em julho, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (2). O declínio no indicador de cereais compensou em parte o aumento nos preços de carne, óleos vegetais e açúcar.
O índice de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que acompanha as commodities alimentícias mais comercializadas globalmente, atingiu uma média de 120,8 pontos em julho. O resultado ficou abaixo dos 121,0 pontos em junho (dado revisado). Inicialmente, a leitura de junho estava em 120,6.
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Considerando apenas os preços de cereais, houve uma queda 3,8%, atingindo seu nível mais baixo em quase quatro anos. Os preços globais de exportação de todos os principais cereais caíram pelo segundo mês consecutivo.
Os preços do trigo recuaram devido à disponibilidade sazonal das safras de trigo de inverno em andamento no hemisfério norte. Além disso, tem as condições favoráveis para as safras de primavera no Canadá e nos Estados Unidos, informou a FAO.
“Os preços de exportação do milho também caíram, uma vez que as colheitas na Argentina e no Brasil progrediram antes do ritmo do ano passado. As condições das safras nos EUA também permaneceram robustas”, acrescentou o relatório.
Antes de julho, o índice de preços de alimentos da FAO havia subido por quatro meses consecutivos, depois de atingir o menor valor em três anos em fevereiro. À época, os preços dos alimentos recuaram em relação ao pico recorde estabelecido em março de 2022, após a invasão da Rússia na Ucrânia, também importante exportadora de produtos agrícolas.
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O valor de julho foi 3,1% inferior ao nível de um ano atrás e está quase 25% abaixo do ponto mais alto de 2022.
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O post Preços mundiais dos alimentos caem em julho com pressão de cereais, diz ONU apareceu primeiro em Forbes Brasil.