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Cenários
A semana terá duas reuniões de bancos centrais. No Brasil, a do Comitê de Política Monetária (Copom). E nos Estados Unidos a do Federal Open Market Committee (Fomc). Apesar da coincidência das datas (30 e 31 de julho), os cenários são bastante diferentes.
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Por aqui, o Copom está lidando com uma piora nas expectativas e nos índices de inflação. O IPCA-15 de julho mostrou uma inflação acumulada de 4,45% em 12 meses, apenas 5 pontos-base (centésimos de ponto percentual) abaixo do teto da meta. E as expectativas para a taxa de câmbio no fim de 2024 estão subindo de maneira gradual e sistemática.
Nos Estados Unidos, apesar da resiliência do mercado de trabalho e do crescimento robusto do Produto Interno Bruto (PIB), a inflação está gradualmente convergindo para a meta de 2% ao ano, o que permite prever o início do processo de suavização da política monetária ainda neste terceiro trimestre.
Perspectivas
É bastante provável que o Copom mantenha a taxa referencial Selic no patamar atual de 10,50% ao ano e que emita um Comunicado duro, indicando a necessidade de manutenção da política monetária apertada devido à deterioração das expectativas e à piora da situação fiscal.
Já nos Estados Unidos, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED), o banco central americano, deverá confirmar (ou indicar como bastante provável) o começo do corte dos juros na reunião do Fomc agendada para setembro, o que pode destravar valor nas bolsas e reduzir a pressão de alta sobre o dólar.
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Indicadores
Brasil
Relatório Focus
IGP-M (Jul)
Esperado: 0,47%
Anterior: 0,81%
Estados Unidos
Sem indicadores relevantes
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O post Pré-mercado: semana terá Copom e FED apareceu primeiro em Forbes Brasil.