Por que investir no exterior para minha aposentadoria?

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O efeito dos juros compostos é uma das razões pelas quais é crucial começar cedo a planejar a aposentadoria. Para garantir recursos financeiros suficientes, é necessário uma carteira de investimentos diversificada, com ativos adequados para cobrir os custos diários e financiar as atividades durante os anos dourados.

Os investimentos oferecem a oportunidade de planejamento sem maiores preocupações financeiras. O mercado possui uma ampla gama de ativos. Só no Brasil, são mais de 400 empresas listadas na bolsa e 57 mil fundos de investimentos. Nos Estados Unidos, a maior economia do mundo, são mais de seis mil empresas e três bolsas de valores.

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Investir em apenas um país limita o desempenho da carteira, pois ela fica exposta aos riscos inerentes daquele local. Para aqueles que investem fora, os riscos relacionados ao país de origem são minimizados, aumentando o potencial de retorno no longo prazo.

Para se ter uma base comparativa, o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, acumula uma queda de 4,95% no ano, com o risco fiscal sendo monitorado de perto pelo mercado. Já as bolsas americanas, a Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones, acumulam uma valorização de 18,33%, 15,44% e 6,89%, respectivamente.

“O investimento no exterior deve ser pensado para o longo prazo, já que ele carrega mais riscos, ainda que tenha um potencial de retorno maior”, diz Larissa Frias, planejadora financeira do C6 Bank.

“Não dá para fazer um investimento no exterior por seis meses, por um ano, porque são muitas as variáveis que podem impactar negativamente o resultado no curto prazo”, completa.

Fases do Investimento para a Aposentadoria

Para a aposentadoria, os investimentos se resumem em duas fases: acúmulo e usufruto. Na fase de acúmulo do capital, o investidor investe enquanto ainda tem renda, para depois, então, usufruir desse dinheiro, dando início à segunda fase.

A fase de acúmulo de capital é quando existe um longo caminho até finalmente alcançar a aposentadoria. Nesse cenário, especialistas apontam para a possibilidade de adotar uma abordagem mais agressiva na carteira de investimentos, assumindo mais riscos em busca de um maior retorno financeiro no longo prazo.

A Renova Invest, assessoria de investimentos do BTG Pactual, recomenda a compra de empresas americanas, como Microsoft, Apple, Nvidia, Alphabet e Amazon, aproveitando o cenário de perspectiva de corte de juros nos EUA.

“No âmbito da política monetária, entramos no semestre que será marcado pelo ciclo de corte de juros. O Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) reconheceu a retomada do progresso da inflação no curto prazo, mas optou por adotar uma postura cautelosa, não assumindo que essa seja uma tendência garantida”, informou o relatório.

Já na fase de usufruto, os especialistas recomendam uma postura mais conservadora. O objetivo não é obter altos ganhos, mas garantir um horizonte de renda seguro e estável.

A Toro Investimentos sugere investir em ETFs para obter retornos consistentes. Os indicados pela corretora são: IVVB11 (S&P 500), SPXI11 (S&P 500) e NASD11 (Nasdaq 100).

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Stefano Bertoncello, Head de Alocação da Alta Vista Wealth, aponta que ETFs pagadores de dividendos, REITs (fundos imobiliários americanos) e alguns ETFs de renda fixa floating rate, semelhantes ao pós-fixado, são ativos interessantes. “A diversificação geográfica é relevante para investimentos em qualquer fase de vida do investidor, uma vez que diminui o risco de fronteira e os riscos intrínsecos à economia brasileira”, diz Bertoncello.

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