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O Ibovespa e o dólar rondavam a estabilidade nas primeiras negociações desta segunda-feira (29), à medida que investidores mostram cautela antes das decisões de política monetária dos bancos centrais do Japão (BoJ), dos Estados Unidos (Fed), do Brasil (Copom) da Inglaterra (BoE) nesta semana. Os anúncios começam na quarta-feira e só terminam no dia seguinte.
Por volta das 10h15, o Ibovespa tinha leve alta de 0,02%, aos 127.521 pontos. Na última sexta-feira (26), o principal índice de ações da bolsa brasileira fechou em alta firme, quase apagando as perdas acumuladas na semana. No mês, acumula alta de 2,9%, enquanto no ano a queda é de 5%.
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Já o dólar à vista caía 0,18%, a R$ 5,6482 na venda. Na sexta-feira (26), o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,6583 na venda, em alta de 0,19%, subindo 1,24% em julho. Em 2024, a moeda norte-americana está 16,6% mais cara que o real.
As atenções dos agentes financeiros se voltam para reuniões de bancos centrais ao redor do mundo nesta semana, em busca de sinais sobre o rumo da política monetária doméstica e em mercados emergentes. Enquanto espera-se um aumento dos juros pelo BoJ e corte na taxa pelo BoE, tanto o Fed quanto o Copom devem manter a política monetária inalterada.
A diferença é que enquanto o Fed deve indicar queda na taxa de juros em setembro, o Copom deve manter a postura vigilante. Isso porque o risco fiscal inibe novas baixas da taxa Selic.
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Com isso, os investidores também digerem a fala do presidente Lula no domingo (28), em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV. “Não abrirei mão da responsabilidade fiscal”, disse ele. “Lula reafirmou seu compromisso com o fiscal, mas os dados das contas públicas seguem desafiador à frente”, disse Rafael Passos, da Ajax Capital.
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