Queda nas ações da Tesla deixa Elon Musk R$ 96 bilhões menos rico

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As ações da Tesla caíram 12% na quarta-feira (25), evaporando quase US$ 100 bilhões (R$ 565 bilhões) em valor de mercado da montadora e US$ 17,1 bilhões (R$ 96 bilhões) do patrimônio de Elon Musk, o homem mais rico do mundo. A queda ocorreu num momento em que a fabricante de carros elétricos registrou a menor margem de lucro trimestral em cinco anos e o lucro por ação não atingiu as estimativas do mercado pelo quarto trimestre consecutivo.

Com isso, a fortuna do Elon Musk diminuiu para US$ 231,6 bilhões (R$ 1,3 trilhão), embora ele ainda mantenha o primeiro lugar na lista de bilionários da Forbes. O recuo das ações foi o maior em um único dia desde 2020, reduzindo o valor de mercado da Tesla para pouco menos de US$ 700 bilhões (R$ 3,955 trilhões), em comparação aos mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,65 trilhões) em 2021.

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Apesar de continuar sendo a fabricante de automóveis mais valiosa do mundo, as vendas de veículos da Tesla caíram por dois trimestres consecutivos e a empresa ainda não lançou um modelo de custo mais baixo, como muitos esperavam, levando os compradores a recorrer a fabricantes rivais.

A montadora informou que os modelos mais baratos, esperados para o primeiro semestre de 2025, resultarão em uma redução de custos menor do que a anteriormente prevista. Além disso, a empresa adiou de agosto para outubro um evento amplamente aguardado onde se espera a exibição de seu táxi-robô.

Musk confia no seu robô humanoide

As ações da Tesla foram recentemente negociadas a 85 vezes suas estimativas de lucros futuros para 12 meses, em comparação com o múltiplo de 7 da Ford. Musk afirmou na terça-feira que o robô humanoide Optimus começou a realizar tarefas de forma autônoma em uma de suas instalações e expressou confiança de que haverá veículos autônomos da Tesla sem supervisão humana no próximo ano. Em 2019, Musk disse aos investidores que a empresa estaria operando uma rede de táxis-robôs até 2020.

No entanto, os analistas de Wall Street questionam se a fabricante será capaz de superar os obstáculos técnicos e regulatórios para implantar táxis autônomos nas ruas nos próximos anos. Segundo Osborne, da TD, a Tesla pode levar até o final da década, se tanto, para alcançar um ponto em que seus carros possam ser conduzidos de maneira autônoma sem qualquer intervenção humana. Atualmente, os analistas classificam as ações da Tesla como “manter”, com um preço-alvo médio de US$ 212,50.

(Com Reuters)

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