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O Ibovespa abriu com um viés positivo nesta segunda-feira (22), impulsionado pelo avanço dos futuros acionários norte-americanos e das bolsas na Europa, em meio à decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de não concorrer a um segundo mandato na eleição de novembro.
Às 10h30, o Ibovespa registrava uma leve alta de 0,10%, situando-se em 127.780,06 pontos, após acumular uma queda de 0,99% na semana anterior, quebrando uma sequência de quatro ganhos semanais. O contrato futuro do Ibovespa com vencimento mais curto, em 14 de agosto, avançava 0,35%.
O dólar à vista caía 0,65%, sendo vendido a R$ 5,5761. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento recuava 0,32%, cotado a R$ 5,600.
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Os mercados globais ainda estão absorvendo o impacto do anúncio de Biden, feito no domingo, quando ele declarou que não buscará um novo mandato na eleição de novembro e que apoiará a vice-presidente, Kamala Harris, como candidata do Partido Democrata.
Nova York (futuros):
Dow Jones: +0,12% / 40.612 pts
S&P 500: +0,64% / 5.589 pts
Nasdaq: +1,14% / 19.938 pts
Bolsas europeias:
DAX (Alemanha): +1,58% / 18.452,95
CAC 40 (França): +1,48% / 7.646,36
FTSE 100 (Reino Unido): +0,95%/ 8.239,10
A temporada de balanços corporativos no Brasil também começou a ganhar destaque, com a divulgação do resultado do segundo trimestre do Carrefour Brasil após o fechamento do mercado. A agenda da semana inclui ainda os resultados de Santander Brasil e Vale, entre outros.
No cenário nacional, o mercado aguarda a divulgação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas às 15h30, no qual o governo detalhará o contingenciamento de 15 bilhões de reais no orçamento, conforme anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada.
As preocupações dos investidores com o ajuste das contas públicas brasileiras foram reacendidas na semana passada, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva questionou o cumprimento do arcabouço fiscal caso haja “coisas mais importantes para fazer”. Falas conciliatórias de membros do governo e o anúncio de Haddad fizeram pouco para aliviar esses temores.
Analistas consultados pelo Banco Central aumentaram novamente a expectativa para a alta do IPCA ao fim deste ano, superando 4%, assim como elevaram a perspectiva para o dólar em 2024 e 2025, conforme a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira.
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A expectativa para o IPCA no término deste ano subiu para 4,05%, de 4,00% na semana anterior. A taxa de câmbio agora é vista em 5,30 reais ao fim de 2024, ante 5,22 reais na semana anterior, e a projeção para o valor do dólar em 2025 passou a 5,23 reais, de 5,20 reais anteriormente.
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(Com Reuters)
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