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O presidente Joe Biden anunciou, neste domingo (21), que encerrará sua campanha presidencial de 2024 e endossará a vice-presidente Kamala Harris como sua sucessora. Em uma declaração pública, Biden afirmou que sua decisão visa o melhor interesse do partido e do país, ressaltando que se concentrará exclusivamente em suas responsabilidades presidenciais pelo restante de seu mandato.
A decisão de Biden foi tomada após intensas pressões de mais de 30 membros do Congresso Democrata e reportagens que indicavam esforços de líderes democratas para persuadi-lo a desistir da candidatura. Questões sobre a idade de Biden e seu desempenho no debate de 27 de junho foram citadas como fatores determinantes para sua escolha.
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Este movimento representa um evento sem precedentes na política moderna dos Estados Unidos, gerando uma corrida acelerada para selecionar um novo candidato antes da votação formal do partido marcada para agosto. A votação virtual para a nomeação do candidato ocorrerá até 7 de agosto, e a convenção do partido está agendada para 19 de agosto. A mudança na lei de Ohio permitirá a votação antecipada, embora delegados anteriormente comprometidos com Biden agora estejam liberados, permitindo a possibilidade de apoiar qualquer candidato na convenção.
Entre os possíveis candidatos, Kamala Harris se destaca como a principal opção, mas outros nomes também estão sendo cogitados, incluindo Gavin Newsom (Califórnia), J.B. Pritzker (Illinois), Gretchen Whitmer (Michigan), Jared Polis (Colorado), Josh Shapiro (Pensilvânia), Pete Buttigieg, Cory Booker e Amy Klobuchar. Nenhum desses candidatos confirmou oficialmente interesse na nomeação até o momento.
Pesquisas recentes indicam que tanto Biden quanto Harris estão atrás de Donald Trump nas intenções de voto. A pesquisa da YouGov mostra Biden perdendo para Trump por dois pontos e Harris por três. De acordo com a Reuters/Ipsos, Biden e Harris estão empatados com Trump, enquanto a pesquisa da CNN/SSRS revela que Harris supera Biden e outros candidatos potenciais, mas ainda está dois pontos atrás de Trump.
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Opiniões sobre Kamala Harris são divididas. Diversos democratas proeminentes, como James Clyburn, manifestaram apoio à sua candidatura, acreditando que ela seria uma opção viável para energizar o eleitorado. No entanto, Harris enfrenta críticas devido à sua baixa aprovação e ao seu histórico como vice-presidente e promotora. Ela tem demonstrado evolução em suas opiniões sobre justiça criminal, o que pode influenciar seu apoio dentro do partido. O ex-representante Tim Ryan defendeu Harris, destacando suas qualidades e capacidade de mobilizar os eleitores.
A decisão de Biden marca um novo capítulo na corrida presidencial, preparando o terreno para uma fase decisiva na escolha do próximo candidato democrata.
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