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A JBS, a multinacional brasileira de proteínas que faturou no ano passado registrou um receita líquida de R$ 364 bilhões, anunciou que vai investir 110 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 400 milhões na cotação atual) no cultivo de salmão da unidade da Huon Aquaculture, em Whale Point, na Tasmânia, que um estado insular da costa sul da Austrália.
O objetivo é ampliar o desenvolvimento produtivo de peixes em tanques. Os recursos serão aplicados na construção de um incubatório com capacidade de produzir volumes da ordem de 7 milhões de peixes. A expectativa é que as obras comecem no início em 2025, com entrega prevista para 2027.
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“O salmão vai passar a maior parte do seu ciclo produtivo em terra, graças ao fortalecimento da nossa capacidade instalada”, diz Henrique Batista, CEO da Huon. “O investimento também aumenta o índice de reuso de água na unidade, que agora chega a 99%. O percentual restante é utilizado em outras etapas da produção: os resíduos são tratados e aplicados como adubo na produção de cereja por agricultores locais.”
A expansão da unidade de Whale Point fará com que a Huon continue a cultivar peixes por mais tempo em tanques, em terra. Isso permitirá que os peixes sejam enviados ao mar maiores, passando menos tempo nesse ambiente. A Huon liderou o uso de instalações do tipo na Tasmânia, com a inauguração de seu primeiro berçário em Whale Point, em 2019.
Os passos da JBS rumo ao mercado global de salmão
Em agosto de 2021, a JBS anunciou a compra da Huon Aquaculture, segunda maior produtora de salmão da Austrália. Na época, a transação foi de US$ 315 milhões (R$ 1,6 bilhão)
Na época, a Huon possuia 13 locais de produção e três unidades de processamento de produtos.
A compra da Huon marcou o início da produção própria de peixes pela JBS, gigante global de carnes.
A criação de salmão na Tasmânia é um negócio que movimenta por ano 1 bilhão de dólares australianos(R$ 3,73 bilhões na cotação atual).
Segundo a Mordor Intelligence, o tamanho do mercado global de salmão é estimado em US$ 33,5 bilhões em 2024 (R$ 185,72 bilhões), e deverá atingir US$ 49,39 bilhões até 2029 (R$ 273,81 bilhões na cotação atual), crescendo a um CAGR de 8,07% no período.
Em março de 2021, no Brasil, a Seara, que é uma das marcas da JBS, começou a distribuição de produtos no segmento de peixes e frutos do mar, como salmão, tilápia e camarão, entre outros.
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O post JBS investe R$ 400 mi para crescer no mercado de salmão a partir da Austrália apareceu primeiro em Forbes Brasil.