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A segunda safra de milho do Brasil 2023/24 foi estimada em 90 milhões de toneladas, um acréscimo de quase 2 milhões de toneladas em relação ao previsto no mês passado, segundo levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira.
Com a colheita atingindo quase metade da área semeada, a segunda safra do cereal mostra produtividades distintas nos principais Estados produtores devido a disparidades climáticas, apontou a Conab.
“Em Mato Grosso, Pará, Tocantins e parte de Goiás, as precipitações bem distribuídas ao longo do desenvolvimento da cultura têm resultado em boas produtividades nos talhões colhidos. Oposto a essa situação, a irregularidade ou falta de precipitações durante o desenvolvimento da cultura prejudicaram o potencial produtivo do cereal, principalmente no noroeste do Paraná, São Paulo e em grande parte das áreas cultivadas no Mato Grosso do Sul”, disse a estatal.
A safra total de milho foi projetada em 115,86 milhões de toneladas no 10º levantamento da Conab, um pouco acima das 114,14 milhões de toneladas esperadas no mês passado. Se confirmado, o volume representaria uma queda de 12,2% da produção brasileira frente à temporada passada.
Para a soja, a estatal manteve praticamente inalterada sua previsão, com 147,34 milhões de toneladas, 4,7% inferior ao obtido na safra 2022/23, a maior já colhida no Brasil.
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A produção total de grãos e oleaginosas do país em 2023/24 foi estimada em 299,27 milhões de toneladas, 6,4% abaixo do colhido no ciclo anterior.
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