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Os contratos futuros do café robusta na ICE subiram para uma máxima recorde nesta quinta-feira, com a queda nas exportações do Vietnã e a diminuição das perspectivas para a safra brasileira apoiando os preços, enquanto o café arábica atingiu o pico de dois anos e meio.
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Café
O contrato setembro do café robusta fechou em alta de 99 dólares, ou 2,2%, a 4.576 dólares por tonelada, após estabelecer um recorde de 4.681 dólares.
Os revendedores disseram que uma queda nos embarques do Vietnã ajudou a apertar o mercado global, embora também houvesse preocupações sobre as perspectivas para a próxima colheita no maior produtor mundial de robusta devido às condições de seca este ano.
“A atividade está muito morna agora e permanecerá lenta pelo menos até o início de novembro”, disse um trader do cinturão cafeeiro do Vietnã.
O Vietnã deverá começar a colher a sua próxima colheita de café por volta de novembro.
Sinais crescentes de que a safra de café do Brasil será menor do que o esperado também apoiaram os preços.
O setembro do café arábica subiu 0,5%, a 2,4485 dólares por libra, depois de atingir uma máxima de dois anos e meio de 2,5530 dólares.
Açúcar
O contrato outubro do açúcar bruto caiu 0,38 centavos, ou 1,9%, a 19,43 centavos por libra-peso.
A produção de açúcar na importante região centro-sul do Brasil totalizou 3,25 milhões de toneladas na segunda quinzena de junho, um aumento de 20,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, mostraram dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica).
O aumento esteve amplamente em linha com uma pesquisa realizada pela S&P Global Insights com analistas, que previu uma alta de 20,8%.
O agosto do açúcar branco, que expira na próxima semana, caiu 0,8%, a 553,40 dólares a tonelada.
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