Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Os contratos futuros de café robusta e arábica na ICE subiram acentuadamente na segunda-feira (8), impulsionados pelo aperto na oferta diante de lentidão nas exportações do Vietnã e por questões climáticas.
O contrato setembro do café robusta fechou em alta de US$ 163 (R$ 886,41), ou 3,9%, a US$ 4.348 (R$ 23.644) por tonelada, subindo em direção ao recorde de US$ 4.394 (R$ 23.895) estabelecido em 6 de junho.
Os negociantes disseram que o ritmo das exportações do Vietnã permanece lento, com a oferta do maior produtor mundial de robusta preparada para permanecer restrita até a próxima colheita ganhar ritmo em novembro.
“Há um forte interesse de compra para o final de 2024 e início de 2025 no Vietnã. Com isso, os preços à vista dificilmente cairão”, disse um trader.
O setembro do café arábica subiu US$ 2,4%, a 2,344 (R$ 12.746) por libra-peso. O clima permaneceu favorável ao café, com chuvas abaixo da média tanto no Vietnã quanto no Brasil.
Açúcar
O outubro do açúcar bruto ficou praticamente estável a 20,13 centavos por libra-peso. Os revendedores disseram que são esperadas chuvas em algumas partes do centro-sul do Brasil nos próximos dias, o que pode diminuir as preocupações sobre as condições da cana nessas áreas.
A Petrobras anunciou um aumento de 7% no preço da gasolina. A decisão pode aumentar a rentabilidade do etanol no país, reduzindo a vantagem de preço do açúcar. O agosto do açúcar branco, que expira na próxima semana, caiu 2,5%, a US$ 560,70 (R$ 3.049) a tonelada.
O post Futuros do café sobem por escassez de oferta e clima; cacau cai apareceu primeiro em Forbes Brasil.