O Ibovespa avançou nesta quarta-feira (03) em 0,70%, fechando em uma máxima em seis semanas, fortalecido particularmente pela alta de mais de 2% das ações da Vale (VALE3). Além de um cenário externo favorável a ativos de risco com declínio nos rendimentos dos títulos do Tesourou dos Estados Unidos.
A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a responsabilidade fiscal é um compromisso do governo, em discurso no qual não citou o Banco Central, ajudou no alívio do dólar. Também auxiliou na curva de juros, reverberando na bolsa, em sessão ainda marcada por expectativa sobre uma reunião dele com a equipe econômica.
O índice encerrou com um acréscimo de 0,70%, a 125.661,89 pontos, maior patamar de fechamento desde 21 de maio, tendo chegado a 126.580,98 pontos na máxima e marcado 124.786,64 pontos na mínima do dia.
O volume financeiro somava R$ 19,3 bilhões antes dos ajustes finais.
Em um dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não discursou contra o Banco Central e a atual política monetária, o dólar finalmente encontrou espaço para cair ante o real e voltar a ser cotado abaixo dos R$ 5,60, em meio à expectativa de que o governo atue de fato para conter a crise de confiança que elevou as cotações nas últimas semanas.
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O dólar à vista encerrou a quarta-feira (03) cotado a R$ 5,5683 na venda, em baixa de 1,71%. Na véspera, a moeda havia terminado em R$ 5,6665, no maior valor de fechamento desde 10 de janeiro de 2022.
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Às 17h02, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 2,05%, a R$ 5,5800 na venda.
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